A Marcopolo fecha balanço do primeiro trimestre de 2023 com crescimento de 72,5% no faturamento sobre o mesmo período do ano passado, para R$ 1,65 bilhão.

No desempenho financeiro parcial do exercício do ano, o lucro líquido consolidado alcançou R$ 236,3 milhões com margem de 14,3% ante R$ 98 milhões e margem de 10,2% registrado há um ano. O EBITDA foi de R$ 292,8 milhões, com margem de 17,7%, versus R$ 51,3 milhões e margem de 5,4% no primeiro trimestre do ano passado.

Nos três primeiros meses, a produção de ônibus da companhia aumentou 12,4% com 3,4 mil unidades, das quais 2,9 mil montadas no Brasil, alta de 9,6%. O volume anotado representou participação de 50,1% na produção nacional de carrocerias.

“O período foi positivo, principalmente pelas vendas do G8, que representaram mais de 70% dos rodoviários pesados da companhia. Além disso, o setor de fretamento continuou com bom desempenho. Nos urbanos, tivemos um ambiente crescente no volume de vendas, impulsionados pelo retorno ao trabalho presencial, bem como a aplicação de subsídios e investimentos diretos dos munícipios”, resumiu em nota André Armaganijan, CEO da Marcopolo.

A companhia aponta que apesar da mudança na legislação ambiental do Euro 5 para Euro 6 e consequente aumento de preço do chassi, o segmento mantém sinal de interesse em renovação de frota.

No exterior, a produção da Marcopolo somou 490 unidades, alta de 32,8%. A empresa destaca o desempenho no México, onde reverteu prejuízo de R$ 2,4 milhões no encerramento do primeiro trimestre de 2022 para lucro de R$ 11,4 milhões em 2023.

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Foto: Marcopolo/Divulgação

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