Com demandas internas menos compradoras nos principais destinos dos veículos brasileiros, as exportações sentiram o impacto negativo. Em abril, as 34 mil unidades embarcadas representaram quedas de 23,9% sobre março (44,6 mil) e de 24,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando anotou 44,8 mil unidades exportadas.
Segundo dados da Anfavea, as vendas domésticas de veículos na Argentina recuaram 13%, no México 18%, na Colômbia 20% e no Chile 48%. “Por sorte, as remessas para o México cresceram apesar da queda interna. No mês passado, as exportações de veículos para o país representaram 37%, o maior porcentual dos últimos anos”, observou Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, durante apresentação mensal do setor automotivo, na segunda-feira, 8.
O dirigente lembra ainda que nas primeiras semanas de abril ocorreram restrições das importações na Argentina devido a imbróglios cambiais, prejudicando o fluxo dos embarques no período.
No acumulado de janeiro a abril, as exportações de veículos somaram 146,2 mil unidades, volume 4,3% inferior ao registrado nos mesmos quatro primeiros meses de 2022, quando os embarques alcançaram 152,3 mil unidades.
Em valores, no entanto, o saldo das exportações se mantém em terreno positivo. No primeiro quadrimestre, a receita chegou a US$ 3,67 bilhões, 25,4% a mais do obtido há um ano, de US$ 2,93 billhões.
LEIA MAIS
→Receita com exportações de veículos em alta
Foto: VWCO/Divulgação
- Volvo leva a melhor no mercado de caminhões acima de 16 toneladas - 19 de novembro de 2024
- Sergomel coroa crescimento com estreia na Fenatran - 13 de novembro de 2024
- Cummins materializa o compromisso com a descarbonização - 11 de novembro de 2024