Hatch ultrapassou o T-Cross no primeiro quadrimestre e tem maior fatia de seu segmento na história
O Track está fazendo muito bem ao Polo, historicamente modelo coadjuvante da Volkswagen no Brasil. O hatch teve gigantesco salto nos emplacamentos desde a chegada da nova versão de entrada, em fevereiro, e já alcançou 20,1 mil licenciamentos no primeiro quadrimestre, 14 vezes mais do que em igual período do ano passado.
Com as pouco mais de 6 mil unidades registradas em abril, também ultrapassou o T-Cross, modelo líder de vendas da marca até março e nos últimos anos, e agora é o Volkswagen mais vendido no mercado interno.
Outro indicador relevante: os licenciamentos do primeiro quadrimestre são 2,5 vezes maiores do que o total negociado ao longo de todo o ano passado.
A Volkswagen oferece aos consumidores seis versões do Polo, incluindo a Track. A montadora, porém, não divulga qual o porcentual de participação de cada uma delas. Pela média mensal de vendas de quase 6 mil unidades entre fevereiro e abril, porém, dá para imaginar o peso da opção mais barata. No trimestre anterior, era de menos de 2,4 mil.
Mesmo considerando que nos quatro primeiros meses do ano passado a VW enfrentou paralisações da produção por falta de componentes e que a montadora ainda dispunha do agora aposentado Gol como produto mais acessível, os números deste ano atestam que, com uma versão mais barata, o Polo ganhou muito fôlego comercial diante dos concorrentes diretos.
Tanto que, segundo a Fenabrave, detém agora 16,7% do segmento de hatches pequenos e praticamente empatou com o terceiro colocado Fiat Argo, que conquistou 16,9% das vendas — 20,4 mil unidades. É a maior fatia já obtida pelo Polo desde que aportou por aqui há duas décadas.
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Apesar dos números para lá de positivos do Polo, no começo deste mês a Volkswagen anunciou que, a exemplo do ocorrerá na unidade de São José dos Pinhais, PR, vai passar a operar em apenas um turno de trabalho na fábrica de Taubaté, SP, onde é produzido o hatch.
A partir de 1º de junho, os trabalhadores do segundo turno entrarão em lay-off por período que pode variar de dois a cinco meses. A empresa alega necessidade de adequação da produção à menor demanda do mercado interno.
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