As fabricantes de motocicletas instaladas no PIM, Polo Industrial de Manaus, produziram 513,9 mil unidades no primeiro quadrimestre. É o maior número alcançadono período desde 2014, aponta a Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares. De janeiro a abril daquele ano saíram das linhas de montagem 559 mil motos.
A comparação com o primeiro quadrimestre do ano passado indica crescimento de 16,8%. Só em abril, foram produzidas 116,8 mil motos, alta de 3,7% sobre igual mês de 2022.
“O atual ritmo das linhas de produção está dentro do planejado para atingirmos a estimativa de fabricar 1,55 milhão de unidades este ano. Com isso, vamos crescer aproximadamente 10% em relação a 2022”, enfatiza Marcos Antonio Bento, presidente da Abraciclo.
O dirigente entende que “o menor custo de aquisição, a economia de combustível e a agilidade nos deslocamentos urbanos” das motocicletas são fatores que seguirão impulsionando as vendas internas. “Mas estamos atentos aos fatores socioeconômicos, com a alta das taxas de juros, o acesso ao crédito e a diminuição do poder aquisitivo da população”, contrapõe.
A média diária de vendas em abril, que teve 18 dias úteis, foi de 6.721 unidades, 18,6% (5.669 motocicletas/dia) acima da média de igual mês do ano passado e 5,8% (6.349 unidades/dia) a mais do que a de março último.
Por enquanto, o ritmo de licenciamentos em 2023 é até mais acelerado do que o da produção. Nos primeiros quaro meses, foram emplacadas 478,2 mil motocicletas, crescimento de 25,1% em relação ao mesmo período de 2022. Também neste caso foi o melhor resultado dos últimos nove anos. Em 2014, os licenciamentos ultrapassaram 487 mil.
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A média diária de vendas em abril, que teve 18 dias úteis, foi de 6.721 unidades, 18,6% (5.669 motocicletas/dia) acima da média de igual mês do ano passado e 5,8% (6.349 unidades/dia) a mais do que a de março último.
As 121 mil unidades negociadas em abril também representaram recorde para o mês em dez anos e avanço de 12,3% aos licenciamentos registrados em igual mês de 2022. “Em março, as fábricas tiveram produção plena, o que permitiu atender melhor à demanda”, diz Bento, que segue mantendo a projeção da entidade de que o mercado interno absorverá 1,49 milhão de motos em 2023, alta de 9,4% com relação ao ano passado.
Foto: Divulgação