Após reunião do presidente Luiz Inácio da Silva com os presidentes da Anfavea e da Fenabrave, Márcio de Lima Leite e José Maurício Andreta jr, da qual também participaram representantes das montadoras e ministros, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, também responsável pelo MDIC, divulgou as medidas a serem adotadas para reativar o mercado automotivo, dentre as quais a redução de impostos (IPI, PIS/Cofins) para carros até R$ 120 mil.
O desconto vai variar de 1,5% a 10,79%, a partir de quatro critérios básicos: valor do veículo – quanto mais acessível maior o índice -, eficiência energética, emissão de poluentes e índice de nacionalização. Ao final da reunião, o presidente da Anfavea admitiu que o preço do carro de entrada, hoje próximo de R$ 70 mil, pode ficar abaixo dos R$ 60 mil.
A indústria evita usar o termo carro popular para definir esse produto que ficará mais barato a partir das decisões anunciadas hoje, mas a intenção do governo é justamente resgatar projeto que deu certo no passado, mais exatamente em 1992.
Além da redução dos impostos, também poderá haver vendas diretas, conforme revelou Alckmin, sem especificar em qual situação isso ocorreria. O que deixou claro é que a medida provisória que vai definir os descontos será publicada daqui a 15 dias, após o Ministério da Fazenda avaliar a questão fiscal.
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O vice-presidente explicou que o encontro promovido por Lula nesta quinta-feira, 25, também contou com representantes das centrais sindicais de trabalhadores, definindo-a como “uma reunião de trabalho muito proveitosa”.
A princípio o governo havia prometido anunciar medidas de incentivo ao mercado automotivo em evento do Dia da Indústria na Fiesp.
Houve uma reviravolta na noite da terça-feira, 23, quando o Palácio do Planalto entrou em contato com executivos do setor, convocando-os para o encontro com o presidente em Brasília.
*Texto será atualizado
Foto: Divulgação/Agência Brasil