Presidente da entidade defende que as transações ocorram "exclusivamente" por meio das concessionárias
AFenabrave emitiu nota oficial deixando claro ser contra a adoção de venda direta para o consumidor comum como forma de reduzir o preço do carro além dos descontos de 1,5% a 10,96% que serão aplicados a partir da redução das alíquotas de IPI, PIS/Cofins.
A MP (medida provisória) sobre os novos índices de impostos será publicada após análise a ser feita pelo Ministério da Fazenda em 15 dias a partir da quinta-feira, 25, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se com representantes do setor.
“A Federação, que participou das tratativas junto ao governo, espera que o projeto expanda a base de consumo de carros 0 km no País, por meio do repasse da redução tributária, que será obtida pelas montadoras, aos consumidores, além de uma possível ampliação do crédito. Para isso, a entidade afirma que a comercialização dos veículos deve ser realizada, exclusivamente, por meio das concessionárias de veículos existentes no Brasil, a fim de garantir que o benefício fiscal chegue, efetivamente, ao consumidor final”.
O presidente da entidade, José Maurício Andreta Jr., lembrou que há mais de 7.300 concessionárias que, juntas, empregam, diretamente, 310.000 pessoas, em mais de 1.000 municípios, em todos os estados brasileiros, e respondem, sozinhos, por 5,13% do
PIB Nacional.
“Realizamos não só a distribuição de veículos, como também respondemos pela manutenção dos mesmos. Somos o elo que garante atendimento de milhões de consumidores em todo o território nacional e isso é um direito que o cliente não irá perder”, ponderou empresário na nota divulgada na noite de sexta-feira, 26.
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Ele garantiu, ainda, que as concessionárias estão se preparando para atender a esta nova demanda e para receber reservas dos consumidores.
“Estamos confiantes no esforço do governo federal em potencializar o acesso ao carro zero e as concessionárias estarão vigilantes para que os benefícios cheguem ao consumidor final. A redução de preços, que será permitida pela diminuição do IPI e PIS/Cofins, cuja comercialização se dará, no nosso entendimento, exclusivamente por meio das concessionárias, que são o efetivo elo de atendimento e prestação de serviços do mercado, prestigia a população brasileira e impulsiona a renovação da frota nacional rumo à modernização tecnológica, à segurança do trânsito e à descarbonização ambiental”.
Foto: Divulgação/Fenabrave
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