Indústria

Anfavea revela estudos para incentivar uso do etanol

Entre as ideias em debate, a criação de um programa de milhagem que concederia bônus na hora do reabastecimeto

Em meio aos debates sobre eletrificação veicular, o etanol sempre acaba ganhando evidência no âmbito da indústria automotiva brasileira. Após participar da abertura do seminário  “Conduzindo o futuro da eletrificação no Brasil”, Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, organizadora do evento, revelou estudos em andamento para incentivar os consumidores brasileiros a utilizar o etanol.

“Manter seu preço competitivo em relação à gasolina é fundamental. Mas também consideramos necessário um trabalho de conscientização sobre a sua importância no processo de descarbonização, assim como a concessão de incentivos para que o consumidor passe a usar mais o etanol”, comentou o executivo.

Ele adiantou que há estudos nesse sentido, incluindo a ideia de um pragrama semelhante aos de milhagem, que concederia bônus  ao consumidor na hora do reabastecimento. Lima Leite lembrou que apenas 30% dos brasileiros que têm carro flex optam pelo combustível alternativo:

“Se toda a nossa frota de automóveis flex usasse etanol, haveria uma redução de emissão equivalente a 8 milhões de veículos elétricos rodando no País”, exemplificou o presidente da Anfavea.

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O seminário da entidade que congrega as montadoras instaladas no Brasil acontece no  Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília. Na abertura do evento, Lima Leite destacou que previsibilidade e segurança jurídica são dois fatores fundamentais para o avanço da indústria no País, incluindo a automotiva.

“Vivemos o momento mais desafiador da nossa história. A realidade da eletrificação impõe desafios e oportunidades. O futuro, contudo, há chegou. Temos de acelerar pra não ficar pra trás e, nesse contexto, é importante lembrar que o etanol e os biocombustíveis nos colocam em outro patamar, com vantagens em relação a outros países”, conclui o presidente da Anfavea, ressalvando que as montadoras aqui instaladas e seus fornecedores locais têm padrão global. “O que precisamos é trabalhar o custo Brasil.


 

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Alzira Rodrigues

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