A Michelin colocou na prateleira de ofertas novos pneus com argumentos atraentes para o negócio de transporte de carga, em especial no que diz respeito aos custos operacionais. Com os X Multi Energy Z&D e o X Multi Z2 a fabricante garante proporcionar menor custo total de operação ao transportador.

A convicção da companhia se sustenta no desenvolvimento dos produtos a partir de novos compostos, tecnologias de manufatura e da estrutura do pneu, bem como desenho de banda da rodagem e resultados de testes.

Em avaliações de eficiência energética e desgaste de pneus auditadas pela Dekra em comparação com pneus de concorrentes, o novo X Multi Energy anotou redução de consumo de combustível até 4,7%. De acordo com Michelin, o pneu tem uma melhoria de 14% na taxa de desgaste, é 3,4% mais leve por consumir 8% a menos de matéria-prima e oferece até 16% a menos de resistência ao rolamento.

“Os resultados se traduzem em custos operacionais menores e maior capacidade de carga. Só no flanco, o pneu tem meio quilo de borracha a menos. Em uma operação com um conjunto de oito eixos, permite levar 3,2 mil quilos a mais”, resume o gerente de produtos Vinicius Sperândio.

O executivo lembra também que a redução do consumo poderá ser ainda maior caso a operação esteja aliada com tecnologia de gestão de frota Michelin Connect Fleet. “Com a telemetria como ferramenta e capacitação de motoristas, a economia pode chegar a 9,2%”, garante o gerente.

Ao mesmo tempo que lança a linha Energy, a Michelin aproveita introduz aprimoramento na gama X Multi com o Z2. Em relação ao antecessor Z+, a novidade possui taxa de desgaste 24% e aumento de até 10% na quilometragem na primeira vida em operações de carga.

Produzidos na unidade de Campo Grande, no Rio de Janeiro, os novos pneus são fornecidos como equipamento original quanto para a reposição. Segundo Ruy Ferreira, vice-presidente de vendas para a América do Sul, embora não revele volumes, a projeção é de que os novos pneus contribuam com um incremento de 10% nas vendas para o segmento rodoviário. “São produtos entre 2% e 3% mais caros, mas com a economia de custos na operação e maior vida útil, rapidamente se paga.”

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Foto: Michelin/Divulgação

Décio Costa
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