A importância desse conselho, criado em 2004 e desativado pelo governo anterior, foi destacada pelo vice-presidente e do MDIC, Geraldo Alkmin, no seminário sobre eletrificação veicular promovido pela Anfavea na semana passada, dia 14, em Brasília. O ministro, inclusive, deixou claro que o Rota 203o será debatido no âmbito do CNDI.
De um total de sete missões do conselho, a quinta trata de descarbonização da indústria, viabilização da transição energética e bioeconomia. Entre os seus objetivos está a consolidação e expansão da produção nacional de biocombustíveis, com o domínio de diferentes rotas tecnológicas, como por exemplo combustível limpo de aviação.
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Além disso, também em vista o desenvolvimento da química verde e o domínico de rotas tecnológicas de hidrogênio de baixo carbono, ocupando elos na fronteira de produção de baterias. Também em foco adensar a cadeia e dominar tecnologias críticas à produção de energia solar e eólica, dominar tecnologias da economia circular e ampliar a pesquisa, o desenvolvimento e o uso da energia nuclear como fonte energética de forma coordenada com outras aplicações.
Entre as 16 endidades industriais que compõem o CNDI, além da Anfavea, estão a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica).
A portaria também define uma relação de 16 instituições convidadas a participar das reuniões do conselho, mas sem direito a voto. Entre elas o Sindipeças, que representa os fornecedores de autopeças instalados no Brasil.
Com relação às demais missões do CNDI, estão Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar e nutricional, Complexo da saúde resiliente para assegurar o acesso da população, Infraestrutura sustentável para a integração produtiva, Indústria Brasileira para a economia digital, Tecnologias e bens críticos para a soberania e a defesa nacionais e Moradia e mobilidade sustentáveis para o bem-estar nas grandes cidades.
Foto: Divulgação/Anfavea
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