Passados os primeiros cinco meses de 2023, a indústria brasileira de pneus ainda não igualou seu desempenho comercial registrado em 2022. De janeiro a maio, foram vendidos no mercado interno 23,2 milhões de unidades, 600 mil a menos do que em igual período do ano passado, ou queda de 2,7%, indica levantamento da Anip, Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos.
A comparação de maio contra o mesmo mês de 2022, entretanto, mostra alta de 8,5%: de 4,4 milhões para 4,8 milhões de unidades comercializadas. As negociações diretas com as montadoras avançaram ainda mais, 14,4%, e representaram 1,2 milhão de unidades, enquanto o mercado de reposição cresceu 6,6%, para 3,5 milhões.
“Mesmo com os resultados positivos de maio, ainda não conseguimos suplantar o acumulado do mesmo período de 2022, nem o de 2021. Isso demonstra que a recuperação ainda não ocorreu, principalmente nos pneus de carga”, diz Klaus Curt Müller, presidente executivo da Anip.
Os negócios com produtos para carga recuaram 15% nos primeiros cinco meses de 2023 contra avanço de 4,6% no caso dos pneus para veículos comerciais e também de recuo de 3,1% nas vendas totais para veículos de passeio.
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