A Ford começou a vender nesta quinta-feira, 22, a Ranger 2024. A picape produzida na Argentina é oferecida, por enquanto, apenas com motor 3.0 V6 turbodiesel, de 250 cv, e câmbio automático de 10 velocidades. As duas únicas versões de acabamento, XLT e Limited, custam, respectivamente, R$ 290 mil e R$ 320 mil.
Com pacote de opcionais que inclui, dentre outros equipamentos e recursos, quadro de instrumentos digital de 12,4 polegadas originário da F-150, rodas de liga leve de 20″, controle de velocidade adaptativo, monitor de ponto cego, assistência de permanência em faixa, de tráfego cruzado e de manobras evasivas, o preço da versão topo sobe pra R$ 340 mil.
A partir de setembro, porém, a Ford passará a vender a Ranger também com motor 2.0 turbodiesel de 170 cv nas versões XL 4X4 com câmbio manual e XLS 4×2 e 4×4 equipadas com transmissão automática de seis velocidades. Os valores dessas opções, entretanto, não foram divulgados, mas certamente serão mais baratas do que as da V6.
A Ranger já teve melhores dias no mercado brasileiro e hoje é apenas a quinta picape mais vendida do segmento, com 6,9 mil licenciamentos acumulados de janeiro a maio. Ainda assim, é o veículo Ford mais negociado no Brasil, desde que a montadora encerrou suas atividades produtivas aqui e passou a mera importadora.
A picape responde por seis de cada dez veículos Ford vendidos atualmente. Nos cinco primeiros meses de 2023, a marca negociou 10 mil veículos no mercado interno, sendo 9 mil comerciais leves e somente 1 mil automóveis.
Considerando os dois segmentos, a Ford — outrora uma das “Quatro Grandes” da indústria automobilística brasileira ao lado da Volkswagen, Fiat e General Motors — detém agora participação diminuta de 1,3% das vendas, apenas modestíssima 12ª maior fatia.
Isso graças ao comerciais leves, porque em automóveis a Ford já vende menos do que a 21 ª colocada GWM, fabricante chinesa que negociou 1,1 mil veículos e só começará a produzir no Brasil no primeiro semestre do ano que vem.
Curiosamente, até mesmo a BYD está à frente da Ford em automóveis de passeio, com mais de 1,2 mil emplacamentos.
A também montadora chinesa, inclusive, já tem praticamente certa a compra da fábrica de Camaçari, BA, de onde saiu o último automóvel nacional da centenária história da Ford no Brasil, no início de 2021.
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