Empresa calcula custo final para o consumidor até 40% menor do que a mesma peça nova
A Knorr-Bremse está ampliando sua atuação no segmento de peças remanufaturadas originais, mercado no qual atua há quase 20 anos. A empresa acaba de lançar o portfólio EconX, que inclui compressores, freios a disco, secadores de ar, midi servos, cilindros combinados e, futuramente, também produtos das linhas eletrônicas.
“O processo de remanufatura no setor automotivo torna-se cada vez mais fundamentall em um cenário de escassez de recursos e necessidade de desenvolvimento sustentável, além do melhor custo-benefício para o consumidor final”, enfatiza Jefferson Germano, gerente de Aftermarket para Brasil e América Latina da Knorr-Bremse.
A Knorr-Bremse calcula que o processo de remanufaturamento consome até 95% menos energia e matérias-primas. De outro lado, minimiza a geração de resíduos sólidos e emissão de gases. “Além da segurança da produção no ambiente de manufatura original, com a mesma qualidade de uma peça nova”, acrescenta a empresa.
No processo de remanufatura, que só pode ser feito pelo fabricante original que possui a certificação IATF 16949 — padrão de qualidade para o setor automotivo exigido por muitas montadoras —, a peça usada é coletada, limpa, inspecionada e todas as partes defeituosas são substituídas por novas originais.
Para aferir a confiabilidade, o componente remanufaturado é testado nos mesmos processos de uma peça nova e , após passar por um processo de pintura, acabamento e embalagem, volta ao mercado com garantia de procedência original e preços até 40% menores do que o mesmo produto novo.
Como o “casco” da peça utilizada é a principal matéria-prima da furtura remanufaturada, necessariamente o consumidor deve entregar a peça antiga como base de troca nos pontos de coleta credenciado pela Knorr-Brense.
“Temos um parceiro que realiza a logística reversa. Nossos clientes entram em contato com esse parceiro, que faz a coleta do casco a ser remanufaturado e o leva até a fábrica seguindo as normas de transporte de produto contaminado”, explica Germano.
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Foto: Divulgação
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