Desde o primeiro dia de julho, a produção de motores da Renault no Brasil está sob responsabilidade da Horse. Sim, os motores dos carros da Renault agora passam a ser conhecidos como Horse, nomenclatura também da nova empresa global criada a partir da estrutura produtiva e técnica da montadora e que se tornou empresa independente.

Daqui para frente, caberá à Horse desenvolver, produzir e fornecer motores a combustão e híbridos de baixos índices de emissões para as diversas operações do Grupo Renault — marcas Renault e Dacia — , além das parceiras mundiais Nissan e  Mitsubishi Motors e mesmo para outros fabricantes de veículos.

A empresa também poderá fornecer transmissões, sistemas de hibridização e baterias.

“Em 2040, os veículos equipados com motores a combustão e híbridos ainda vão representar mais de 50% das vendas mundiais. A Horse vai liderar este mercado, com sua expertise tecnológica e soluções de baixas emissões posicionadas no topo de seus segmentos”, afirma Patrice Haettel, CEO da Horse.

Com sede em Madrid, Espanha, a nova empresa conta com oito fábricas de motores e transmissões espalhadas na Argentina, Brasil, Chile, Espanha, Portugal, Romênia e Turquia, além de três centros de desenvolvimento. Esse complexo global tem capacidade instalada para fabricar 3,2 milhões de motores por ano.

Nas próximas semanas, porém, esse potencial produtivo será bastante ampliado com a concretização de joint venture da própria Horse com a Aurobay, braço de motores da chinesa Geely e da Volvo Cars, anunciada já no fim do ano passado.

Juntas, as plantas da Horse e Aurobay somarão 22 unidades, com capacidade instalada para mais de 5 milhões de motores e sistemas de transmissão anualmente e faturamento superior a € 15 bilhões.

O quadro de funcionários reunirá 19 mil trabalhadores, 9 mil originários da Horse. No Brasil, são 700 trabalhadores abrigados em prédio no complexo industrial Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, PR, e que já ostenta o logotipo “Horse” na fachada.

“A nova joint venture tem ambição de incluir novos parceiros e acionistas interessados em participar de seu trabalho em torno das motorizações de baixas emissões. O portfolio combinado dos produtos da Geely e do Grupo Renault  vai permitir que ela ofereça soluções para 80% do mercado de motores de combustão interna”

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*Texto atualizado às 14h11

 


 

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