Pelo texto original da MP 1.175, os incentivos acabam em setembro ou com o consumo de R$ 1 bilhão disponível em crédito
O governo federal já avalia alongar o prazo de validade do programa de descontos para a compra de caminhões e ônibus previsto na MP 1.175/23. A informação foi revelada pelo próprio vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
“Estamos estudando a prorrogação. Talvez tornar os descontos permanentes”, disse o vice-presidente logo após solenidade na fábrica da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo (SP), na sexta-feira, 14, por ocasião de anúncio de negociação de 110 ônibus no âmbito do programa.
Para Alckmin, a MP traz estímulo à renovação de frota e, por consequência, “impacta na geração de empregos, segurança nas ruas e estradas como também na saúde da população, pois os novos veículos proporcionam menos emissões.”
Alckimin não detalhou plano de como encaminharia a prorrogação do programa. Roberto Leoncioni, vice-presidente de Vendas e Marketing de Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz, no entanto, entende que estender o prazo é fundamental, porque o processo de compra e destruição do veículo usado é demorado. “É um programa que merece ser permanente e não só a ponte para a renovação de frota, o que também é importante.”
Por enquanto, o programa de descontos segue até setembro ou termina antes com o consumo de R$ 1 bilhão disponível em crédito tributário, um cenário pouco provável. De acordo com a última atualização do MDIC, de sexta-feira, 7, do valor total, a indústria solicitou R$ 240 milhões – R$ 100 milhões para o segmento de caminhões e R$ 140 milhões de ônibus.
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Foto: Mercedes-Benz/Divulgação
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