No mesmo dia em que confirmou a continuidade da Aliança mundial com a Renault e aporte de € 600 milhões na Ampere, braço de elétricos da parceira que passa a empresa independente, a Nissan comemora a venda de seu carro elétrico número 1 milhão.
O marco foi alcançado 13 anos e meio depois de o primeiro Leaf chegar ao mercado, em dezembro de 2010. O modelo, atualmente vendido em cerca de cinquenta países, responde pela maioria das vendas globais de elétricos, com aproximadamente 650 mil unidades entregues — somente 1,3 mil no Brasil.
A região que mais consumiu os elétricos da Nissan foi a Europa. Foram negociados lá perto de 320 mil carros elétricos da marca.
Não por outro motivo, a montadora japonesa escolheu a fábrica de Sunderland, no Reino Unido, para sediar a produção do Leaf para mercados vizinhos. Desde 2013, saíram da planta 263 mil unidades do modelo.
Quatro anos depois da estreia do Leaf, a Nissan apresentou a e-NV200, van elétrica que vendeu mais de 45 mil unidades na Europa até o começo deste ano, quando foi substituída pela Townstar EV.
Lançamento importante e recente entre os elétricos é o crossover Ariya. O modelo, lançado no ano passado, concentra as tecnologias mais novas da Nissan, como o controle de todas as rodas com o sistema e-4ORCE e o suporte avançado ao motorista ProPILOT 2.0.
Também em 2022 surgiu o Sakura, miniveículo totalmente elétrico destinado inicialmente ao mercado japonês. De proporções diminutas para a maioria dos grandes mercados, ainda que destinado à mobilidade urbana, o veículo já teve mais de 50 mil unidades solcitadas.
Se o primeiro milhão de veículos elétricos foi atingido em quade uma década e meia, o segundo milhão tende a ser alcançado em prazo bem inferior não só pelo crescimento dos mercados de eletricos em todo o mundo, mas também pelo plano estratégico mundial de longo prazo da montadora.
Batizado de Nissan Ambition 2030, ele estipula lançamentos de nada menos do que 19 elétricos em todo o mundo até 2030. Dois deles já estão previstos para a Europa: um crossover, cujas linhas foram antecipadas pelo conceito Chill-Out e que deve suceder ao Leaf, e um compacto, futura alternativa de entrada da linha eletrificada fora do Japão.
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