Empresa agora produz também airbags de cortina
Foram quase dois anos de investimentos em maquinários e desenvolvimento de fornecedores locais para que, finalmente, a ZF dê por concluída a estrutura completa de nacionalização de airbags laterais e de cortina na fábrica de Limeira, SP.
O processo de nacionalização começou em 2021, com a instalação de duas linhas de montagem de airbags laterais na unidade. No começo deste ano, foram acrescidas outras duas linhas, além de uma terceira específicia para airbags de cortina.
A ZF não revela o volume de recursos destinados às cinco linhas. Reconhece, contudo, que a nova estrutura de montagem permitirá o lançamento de três outros produtos até o encerramento de 2023.
Gustavo Ducatti, diretor de Operações e Negócios de Sistemas de Segurança Passiva e Eletrônicos na América do Sul, diz que a produção, em princípio, atenderá a demanda das montadoras instaladas no Brasil e que cada vez mais incorporam os dispositivos de segurança como equipamentos de série — ainda que não haja obrigatoriedade determinada pela legislação no caso dos laterais.
O prazo de dois anos para a conclusão da expansão de Limeira só foi possível, segundo Ducatti, com o desenvolvimento do fornecimento local do maquinário adotado nas novas linhas de montagem. “Com isso, conseguimos encurtar o lead time de desenvolvimento e atender as necessidades do mercado de maneira ainda mais rápida”, exalta.
A própria engenharia de manufatura da ZF propôs melhorias e adequações em linhas já existentes em outras plantas da empresa fora do País e que foram acatadas no projeto para a operação brasileira.
Equipamentos de dobra e de inspeção, por exemplo, antes disponíveis apenas no exterior, foram desenvolvidos localmente. No total, foram instaladas 22 estações de trabalho para a fabricação de airbags de cortina e laterais.
LEIA MAIS
→ ZF atinge aterro zero em Limeira
Empresa também está criando empresa dedicada para o segmento
Operação começa com sensor de NOx para pesados
Empresa muda embalagens para dificultar essa prática e quer crescer 10% este ano no mercado…
Mercado mundial de elétricos, mesmo na China, passa por momentos de incertezas
Anderson Pontalti mostra os avanços da empresa nos últimos dez anos, com operações internacionais triplicadas
No Brasil, empresa quer crescer 300% no segmento de reposição