Nova linha de financiamento do BNDES em estudo também deve contribuir para destravar mercado
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, confirmou na terça-feira, 22, que irá solicitar a prorrogação da MP 1.175 voltada para veículos comerciais até esgotamento dos recursos.
A medida dispôs de R$ 1 bilhão em créditos tributários – R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para ônibus – que são revertidos em descontos de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil na compra de pesados novos. Para obter o benefício, no entanto, há obrigatoriedade de entregar modelo equivalente com ao menos 20 anos de uso para sucateamento.
Em ritmo diferente ao que a MP promoveu no mercado de automóveis e comerciais leves, no qual esgotou R$ 800 milhões em créditos tributários em 45 dias, a pouco mais de um mês para o fim da vigência da medida, somente R$ 270 milhões foram consumidos em compras de pesados.
“Vamos prorrogar o prazo até chegar a R$ 1 bilhão”, confirmou Alckmin em unidade da Gerdau, em Araçariguama (SP), onde foi participar de anúncio de venda de 140 caminhões Volkswagen para o Grupo Vamos por meio da MP.
Na ocasião, Alckmin também revelou estar em pauta uma nova linha Finame, do BNDES, atrelada à taxa Selic. O objetivo é aumentar a adesão do transportador ao programa estabelecido pela MP. De acordo com o vice-presidente e ministro, a linha, incialmente teria R$ 1 bilhão e taxa de juros pareada com a Selic, “com a redução da taxa, a parcela cai na mesma proporção”, disse.
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Foto: Redação AutoIndústria
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