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Carnival seguirá em oferta no Brasil, afirma Kia

Minivan de luxo deixou de ser oferecida no site da marca, que alega oferta reduzida em todo o mundo

Basta teclar “Kia Carnival” no buscador da internet para aparecer em destaque o link “Carnival – Indisponível – Kia Brasil”. Um click e o interessado é remetido ao site da marca, onde encontra recado adicional: “No momento, a Kia Carnival encontra-se indisponível para comercialização no Brasil. Estamos trabalhando na normalização da oferta o mais breve possível“.

Nesta quarta-feira, 23, a Kia Brasil fez questão de reforçar, por meio de comunicado, que a luxuosa e sofisticada minivan de 8 lugares não deixará de ser vendida aqui, a exemplo do que ocorreu recentemente com o sedã Cerato e que, garante a empresa, teve sua importação “interrompida” em decorrência da mudança de geração.

No caso da minivan, a justificativa é outra. “Por excesso de demanda no mercado internacional, a oferta da Carnival está bastante limitada em vários países, inclusive no Brasil. Por essa razão, o modelo deixou de constar — temporariamente — do portifólio de produtos da Kia Brasil”, reiterou a marca.

No próprio texto, José Luiz Gandini, presidente da Kia, assegura que “tão logo volte à normalidade de produção e distribuição, a Carnival voltará a ser comercializada no Brasil”.

Importada da Coreia do Sul, a Carnival é um produto de nicho restritíssimo. Seu porte avantajado — mais de 5 metros de comprimento e 2 toneladas — e motor a gasolina de seis cilindros em V de 3.5 litros e 272 cv, completavam o pacote que incluía alta conectividade, diversos itens de segurança e de assistência à condução, e acabamento requintado.

Por tantas virtudes, porém, a Kia cobrava mais de R$ 500 mil, valor que foi desembolsado por apenas 22 compradores ao longo do primeiro semestre de 2023, segundo levantamento da Abeifa, Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores. No ano passado, foram negociadas outras 345 unidades.

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Foto: Divulgação

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George Guimarães

Jornalista com passagens por jornais, revistas, tevê e assessoria de imprensa, é especializado na cobertura do setor automotivo há trinta anos, período em que já viu (quase) de tudo da indústria, seus produtos, mercado, cadeia produtiva, tecnologias e políticas industriais.

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