A Accelera by Cummins, unidade de negócios de emissão zero da Cummins, anuncia joint-venture com a Daimler Truck e a Paccar para acelerar a produção de células de baterias nos Estados Unidos, assim como a localização da cadeia de fornecimento. A construção de uma a fábrica de 21 gigawatts-hora (GWh) deve consumir investimento entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões.
Cada uma das três empresas terá 30% da joint venture e 10% será de propriedade da EVE Energy, que atuará como parceira tecnológica, contribuindo com seu conhecimento em design e fabricação.
O objetivo é atender o segmento de veículos comerciais elétricos e também o de aplicações industriais, “criando empregos altamente desejáveis no crescente setor de tecnologia limpa nos Estados Unidos”, conforme nota divulgada pela Cummins nesta segunda-feira, 11.
A produção inicial de células será concentrada na família de baterias com tecnologia de fosfato de ferro-lítio (LFP) para caminhões comerciais elétricos a bateria. Essas célular LFP oferecem vantagens em comparação com outros produtos químicos de bateria, “incluindo menor custo, maior vida útil e maior segurança, sem a necessidade de matérias-primas de níquel e cobalto”.
Jennifer Rumsey, presidente e CEO da Cummins, fala da responsabilidade da empresa de descarbonizar de uma forma que seja melhor para todas as partes envolvidas e também para o planeta.
Isto requer trabalhar em estreita colaboração com os principais parceiros”, comentou o exetutivo, destacando que o anúncio da joint venture reflete justamente essa postura da empresa.
“Não estamos apenas avançando em uma solução tecnológica essencial para nossos clientes, mas também acelerando a transição energética nos Estados Unidos”.
Também Preston Feight, CEO da Paccar, falou da importância de uma parceria que ajudará os clientes a aprimorar suas operações e, assim, atingir suas metas operacionais e ambientais.
De acordo com Martin Daum, CEO da Daimler Truck, a joint venture permitirá economias de escala, constituindo-se em uma peça-chave da estratégia de industrialização de baterias da empresa, “garantindo o acesso à tecnologia certa e ao custo certo.”
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Foto: Divulgação/Cummins