Enquanto crescem as importações de veículos chineses, por conta principalmente dos modelos elétricos e híbridos, está em processo de queda a compra de autopeças fabricadas no país asiático.

Foi importado de lá total de US$ 1,72 bilhão de janeiro a julho, valor 5% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (US$ 1,8 bilhão). Os dados foram divulgados pelo MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e consolidados pelo Sindipeças, que atualizou em seu site o relatório da balança comercial este ano.

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A China segue como principal fornecedor de autopeças para o Brasil, seguida dos Estados Unidos, Alemanha e Japão. Nesse último caso também houve recuo nos negócios, de 7,6%. O Japão importou US$ 948 milhões em autopeças este ano, ante pouco mais de R$ 1 bilhão de janeiro a julho de 2022.

No cômputo geral, a importação de autopeças registra queda de 2% este ano, de US$ 11,38 bilhões para US$ 11,15 bilhões no comparativo dos sete primeiros meses de 2022 com idêntico intervalo deste ano.

Em contrapartida, as exportações – direcionadas para 194 países – cresceram 18,6%, de US$ 4,5 bilhões para US$ 5,3 bilhões. Com isso, o saldo deficitário comercial da indústria de autopeças caiu 15,5%, de quase US$ 6,9 bilhões para US$ 5,8 bilhões até julho.

Os principais mercados compradores de autopeças brasileiras são Argentina, com expressiva participação de 36,4%, Estados Unidos e México. Para o país vizinho foram embarcados US$ 1,95 bilhões em sete meses, valor 20,6% superior ao do mesmo período do ano passado.

Os Estados Unidos adquiriram US$ 818,4 milhões em autopeças brasileiras – expansão de 13% – e o México total de US$ 517,1 milhões, aumento de 9,7%.


Foto: Pixabay

Alzira Rodrigues
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