Trabalhadores de 38 CDs da GM e da Stellantis cruzam os braços e engrossam o movimento conduzido pelo UAW
A greve que já dura uma semana Estados Unidos ganhou reforço com a adesão dos trabalhadores de 38 centros de distribuição de peças da General Motors e da Stellantis espalhados pelo país, conforme anúncio do presidente do UAW, sindicatos dos trabalhadores da indústria automotiva dos EUA, Shawn Fain, na sexta-feira, 22.
O movimento envolve mais 5,6 mil trabalhadores dessas instalações em 20 estados e se junta a outros 12,7 mil empregados de três fábricas das Três Grandes Detroit: GM, Stellantis e Ford.
LEIA MAIS
→Greve interrompe produção nas três maiores montadoras dos Estados Unidos
De acordo com o dirigente, a convocação poupa a Ford na expansão da greve devido a progressos nas negociações nos últimos dias. “Ainda não terminamos com a Ford. Ainda temos problemas sérios para resolver. Mas queremos reconhecer que a Ford mostra que está levando a sério a possibilidade de chegar a um acordo. Na GM e na Stellantis, é uma história diferente”, disse Fain ao Detroit News.
Em comunicado, a Ford informou que trabalha com o UAW para chegar um acordo que recompense a força de trabalho. “Embora tenhamos tido progressos em algumas áreas, ainda há lacunas significativas nas principais questões econômicas. No final, as questões estão interligadas e devem funcionar no âmbito de um acordo global que apoie o nosso sucesso mútuo.”
O sindicato conseguiu pela primeira vez parar as atividades das Três Grandes de Detroit de maneira simultânea. A greve atingiu as unidades de montagem da Ford, em Wayne, Michigan, da GM, em Wentzville, no Missouri, e da Stellantis, em Toledo, Ohio.
Segundo relata o jornal, Fain já vinha sugerindo pelo X (antigo Twitter) paradas adicionais em outras operações da cadeia automotiva com clipes de personagens dizendo “tic-tac” repetidamente.
“Isso terá impacto nas operações de pós-venda dessas duas empresas”, disse Fain em live no Facebook na manhã de sexta-feira, anunciando a greve ampliada. “Essa expansão também levará nossa luta para todo o país. Estaremos em todos os lugares, da Califórnia a Massachusetts, do Oregon à Flórida. Continuaremos, organizaremos e expandiremos a greve conforme necessário.”
A categoria reivindica reposição salarial de 40% em período de quatro anos e meio, 20% dos quais de maneira imediata, além de outros benefícios e garantia de emprego.
Foto: UAW/Reprodução
Novo protocolo de testes de segurança da organização passa por avaliações dos estágios de um…
Ela substitui Juliano Almeida, que terá nova posição global na empresa
É um número 20% superior ao da edição de 2023, também realizada no São Paulo…
Plataforma a bateria da fabricante promete autonomia de até 1.100 km
Ford vai demitir 4 mil trabalhadores na região até 2027