Balanço divulgado nesta terça-feira, 26, pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, revela alta de 10,% na venda de novas cotas nos grupos de consórcios de veículos, que incluem leves, pesados e motocicletas. Houve 2,2 milhões de adesões de janeiro a agosto, ante total de 1,98 milhão no mesmo período de 2022.
O volume de créditos comercializados teve alta ainda maior, de 22,8%, atingindo R$ 113,2 bilhões este ano frente aos R$ 92,2 bilhões gerados nos primeiros oito meses do ano passado.
LEIA MAIS
→Seminovos respondem por 80% das compras via consórcio
→Mercado de veículos leves supera 80 mil unidades na primeira quinzena de setembro
No mesmo comparativo, os créditos concedidos avançaram 25,7%, com R$ 42,14 bilhões potencialmente injetados e 2023 no mercado consumidor dos vários segmentos automotivos do consórcio.
Dos 7,88 milhões de participantes ativos desse universo, 55,7% pertencem aos grupos de veículos leves, 34,8% aos de motocicletas e 9,5% estão interessados na compra de veículos pesados.
Por segmento
O segmento de leves teve 1,1 milhão de adesões no ano, gerando R$ 66 bilhões em negócios, expansão de 24,5% sobre o período janeiro a agosto de 2022. A liberação de créditos para os 425 mil consorciados contemplados cresceu em índice similar, atingindo R$ 25,62 bilhões.
No caso dos automóveis e utilitários, o tíquete médio ficou estável em R$ 58,2 mil. Já o tíquete médio das motos subiu 4% em um ano, chegando a R$ 18 mil, enquanto o dos veículos pesados recuou 13,2% de R$ 158,1 mil para R$ 137,2 mil.
O segmento de duas rodas atingiu 2,74 milhões de participantes ativos, com alta de 17,5% nos negócios realizados, que chegou a R$ 15,5 bilhões.
Na categoria pesados, que reúne caminhões, tratores, implementos rodoviários e agrícolas, cinco indicadores foram positivos: participantes ativos, vendas de cotas, negócios realizados, contemplações e créditos concedidos. No primeiro caso, o crescimento foi de 32,7%, com total de 754 mil consorciados.
Foram vendidas 213,8 mjil novas cotas de pesados até agosto, alta de 25,4% no comparativo interanual. O volume de créditos comercializados saltou 21,8%, para R$ 31 bilhões.
Foto: Pixabay