Renault, Nissan Motor e Mitsubishi anunciaram em fevereiro a continuidade da Aliança global, iniciada há 24 anos. Contudo, só nesta terça-feira, 27, informaram mais uma mudança de ordem prática importante: até o fim deste ano as áreas de compras das parceiras estarão separadas.

A Aliança passará de um “modelo global padronizado para uma cooperação orientada por projetos para permitir decisões rápidas e ágeis e atender aos requisitos regionais”. Os mercados, afirmou a Renault, estão cada vez mais regionais devido às diferenças nas regulamentações, o caminho da eletrificação e a demanda por conectividade.

A ideia agora é explorar os pontos fortes geográficos, recursos técnicos e a experiência de mercado de cada uma das parceiras para apoiar os respectivos planos estratégicos, sejam na Europa, Índia ou na América Latina.

“As compras evoluirão para organizações distintas focadas numa abordagem projeto por projeto. A empresa líder de um determinado projeto terá autonomia para definir as especificações e processos que atendam aos requisitos do produto de cada empresa, ao mesmo tempo que atende às regulamentações da região relacionada.

Embora anunciada em fevereiro, a continuidade da Aliança foi ratificada mesmo apenas em julho.

Dentre as mudanças, estão também a redução da participação da Renault na Nissan de 43,4% para 15% — idêntico índice da montadora japonesa na parceira francesa e que permanecerá — e a separação da Ampere, divisão de elétricos e softwares da Renault, dem uma empresa independente também com participação da Nissan.

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