João Oliveira diz que entidade avalia impactos da volta do Imposto de Importação para elétricos e híbridos
Com dez associadas, incluindo só importadoras e também marcas com produção local, a Abeifa divulgou balanço positivo em setembro e também no acumulado do ano.
As importações atingiram 23.231 unidades nos primeiros nove meses, alta de 80% sobre as 12.950 que vieram do exterior em idêntico período de 2022. Foram 3.861 licenciamentos de modelos importados no nono mês do ano, expansão de 15,3% sobre agosto e de expressivos 109,8% sobre setembro do ano passado (1.840 unidades).
João Henrique Garbin de Oliveira, presidente da Abeifa, reconhece que a gradual recuperação econômica do País contribui para os números favoráveis das filiadas da entidade.
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Mas destaca que a transição tecnológica pautada no crescente interesse dos consumidores brasileiros por veículos híbridos e elétricos tem sido determinante para o crescimento de vendas de veículos importados até este momento.
“Acompanhamos com atenção os potenciais desdobramentos das discussões sobre o aumento do imposto de importação para os modelos eletrificados e o seu eventual impacto na competitividade das marcas e no acesso dos consumidores a estas tecnologias”, comentou Oliveira.
Representante do MDIC, Ministério do Desenvolvimetno, Industria, Comércio e Serviço, admitiu no mês passado, durante evento da Renault, que o governo avalia rever a isenção do Imposto de Importação para os veículos elétricos e híbridos.
A ideia é fazer uma retomada gradual com alíquotas crescentes que podem chegar aos 35% válidos para os demais veículos hoje ou os 23% propostos pela Abeifa, considerando índice vigente hoje para a TEC (Tarifa Externa Comum) do Mercosul.
Das atuais dez associadas da Abeifa, apenas Land Rover e Suzuki têm produção local. As demais são a Aston Martin, BYD, JAC, Jaguar, Kia, McLaren.
Foto: Divulgação/Abeifa
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