Desempenho do braço financeiro do grupo sueco mais que dobrou nos últimos dois anos ao alcançar R$ 22 bilhões de ativos
A Volvo Financial Services (VFS) completa 30 anos de operação no Brasil com uma trajetória de crescimento rápido e contínuo. Com a missão de apoiar o cliente do Grupo Volvo, a financeira chega em 2023 com uma carteira de R$ 22 bilhões de ativos, valor 120% maior ao que registrou há dois anos.
Segundo Carlos Ribeiro, presidente da VFS América do Sul, o forte crescimento dos últimos anos se justifica com um conjunto de fatores positivos intrínsecos aos segmentos nos quais atua.
“Temos conhecimento de um nicho das quais as dores o banco comercial não domina, o que nos ajuda a aumentar penetração. Também o preço do caminhão aumentou, bem como a marca ganhou mais participação.”
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O executivo lembra ainda a contribuição fundamental de um aporte de capital de R$ 850 milhões em menos dois anos. O braço financeiro do grupo para a região recebeu R$ 600 milhões no ano passado e mais R$ 250 milhões esse ano.
Em três décadas a atuação da VFS no País ganhou o status de representar a segunda maior operação de serviços financeiros do grupo no mundo, com 15% do portfólio, atrás apenas dos Estados Unidos. Por aqui, o banco participa com 40% das vendas de máquinas, caminhões e ônibus da marca.
Inicialmente instituída na região para oferecer financiamento e consórcio, a VFS cresceu também com oferta de seguros e, criada no ano passado, a locação de veículos. A atual participação na composição dos financiamentos, os caminhões representam 87%, máquinas e equipamentos, 8%, e o restante ônibus.
Como produto tradicional, o consórcio tem carteira de R$ 6 bilhões em ativos. Em 30 anos soma mais de 60 mil cotas vendidas e 40 mil contemplações. Hoje, do que sai das linhas de produção mensal da Volvo na fábrica de Curitiba (PR), 3% são destinadas às entregas para o consórcio.
Uma das novidades mais recentes da VFS é o financiamento de serviços e peças. O produto permite parcelar em até 24 meses com taxa de 2,9% ao mês a manutenção do veículo e os componentes necessários. “É um começo para a rede, mas há casas nas quais o produto já está participando com 20% no portfólio da loja”, observa Ribeiro.
Foto: Rodolfo Buhrer/Volvo/Divulgação
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