Mercado interno deve crescer acima do esperado e produção fica praticamente estável
Diante do balanço consolidado dos primeiros nove meses do ano, a Anfavea revisou as projeções para o ano, melhorando a expectativa com relação às vendas internas e reduzindo as referentes às exportações e produção.
Devido ao impacto negativo das vendas externas, espera-se agora crescimento de apenas 0,1% na produção, ante índice de 2,2% anunciado no início do ano, o que representará perto de 2,73 milhões de veículos fabricados no País.
Já se esperava queda nas exportações, na faixa de 2,9%, mas agora a estimativa é de um recuo maior, de 12,7%. O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, disse que a alta nos emplacamentos tem sido a melhor notícia para o setor no ano.
“Havia um temor de que o mercado de veículos leves se retrairia após o fim dos descontos oferecidos pelo governo federal, mas a média diária de vendas vem crescendo de forma consistente nos últimos dois meses”, lembrou o executivo.
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A associação das montadoras esperava pequeno crescimento de 3% nas vendas internas, índice agora revisado para 6%. “Devemos chegar a 2,23 milhões de unidades licenciadas no ano, incluindo carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. O segmento de leves teve porcentual de alta revisado de 4,1% para 7,2%”, informou Leite
Esse índice de 7,2% é praticamente igual à nova expectativa da Fenabrave anunciada no início da semana, que antes previa estabilidade e agora fala em 7,3% de crescimento no mercado de leves.
Com relação à venda de pesados, a Anfavea manteve previsão de queda de 11,1% em função do custo das novas tecnologias incorporadas para atender à fase P8 do Proconve. “Os ônibus estão tendo um desempenho melhor do que esperado, mas os caminhões registram demanda menor do que prevíamos”, lembra o presidene da Anfavea.
Por causa da maior queda nas exportações, o crescimento de produção relativo aos automóveis e comerciais leves foi revisto de 4,2% para 3,2%. Com relação aos caminhões e ônibus, a queda na produção deve chegar a 34,2%, ante os 20,4% projetados no início do ano.
Foto: Pixabay
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