Joint venture deverá ser criada no início de 2024 e produção estimada para 2026
Os grupos Renault e Volvo assinaram acordo para criação de uma nova empresa para desenvolvimento e produção de uma geração inteiramente nova de furgões elétricos. Cada uma das empresas, com parte iguais, pretende investir capital inicial € 300 milhões nos próximos três anos.
Por sua vez, a CMA CGM, gigante na área de logística, assinou carta de intenções não vinculativa com os grupos para participar da joint venture. Fica acordado que a companhia aportará € 120 milhões por meio do Pulse, seu Fundo de Energia dedicado a acelerar a descarbonização dos setores de transporte e logística. Enquanto aguardam a entrada da empresa, os grupos seguem em busca de parceiros e investimentos.
A joint venture é resposta à necessidade acelerada de descarbonizar o transporte diante das mudanças climáticas. Também no horizonte a projeção que o mercado de furgões eletrificados, em especial na Europa, irá triplicar até 2030.
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Segundo comunicado, os futuros furgões elétricos serão baseados a partir de uma nova plataforma modular para se adaptar a diversos tipos de carrocerias a um baixo custo.
O veículo será definido por software, o que possibilitará a integração de serviços, como monitoramento das operações, planejamento de rotas, financiamentos, seguros e atualização ao longo de toda vida útil do veículo. Os grupos adiantam que no pacote terá versão com bateria de 800 V, configuração ainda inédita no segmento de comerciais leves.
A nova empresa será totalmente independente e, os grupos ressaltam, que terá agilidade de uma startup aliada ao conhecimento e solidez das respectivas fabricantes em suas atividades. De um lado, a Renault como líder em comerciais leves e experiência consolidada em eletrificação, de outro, a Volvo, líder no setor de caminhões e ampla base de clientes profissionais da área de logística em todo o mundo.
As operações da nova empresa estão previstas para começar no início de 2024, a depender das aprovações regulatórias. Será baseada na França e a produção é estimada para 2026.
Foto: Divulgação
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