Modelo fabricado na Eslováquia utiliza mesma plataforma do C3 brasileiro
Basta um rápida olhada para descobrir que o carro elétrico de cinco lugares mais barato da Stellantis em todo o mundo, apresentado nesta terça-feira, 17, na Europa, é bem conhecido dos brasileiros.
O Citroën ë-C3 é, na verdade, o C3 produzido em Porto Real, RJ, desde o ano passado, mas com pequenas diferenças estéticas na carroceria, novo interior e, claro, dotado de motor exclusivamente elétrico. Na Europa, ele debutará no segundo trimestre do próximo ano.
Sua missão: ser o elétrico de entrada da Citroën— excetuando-se o Ami, um “não-carro” de dois lugares e deslocamento limitado — capaz de enfrentar os vários chineses que por lá estão desembarcando ou mesmo o Dacia Spring, aqui conhecido como Renault Kwid e-Tech.
O preço antecipado pela marca francesa diz tudo: a partir de € 23,3 mil, algo próximo de R$ 124 mil, e já bem abaixo da média de € 30 mil dos modelos elétricos urbanos europeus.
Mas a Citroën já admite uma versão ainda mais barata, de € 20 mil, a ser lançada em 2025 e com autonomia menor, de cerca de 200 km.
Inicialmente, o ë-C3 terá bateria de fosfato de ferro-lítio (LFP) de 44 kWh e 320 quilômetros de autonomia. Será montado na fábrica de Trnava, Eslováquia e marcará também a estreia novo logotipo Citroën que remete às origens da marca.
Para reduzir custo, a Stellantis optou por utilizar a arquitetura “Smart Car Platform”, inicialmente prevista apenas para os veículos do grupo fabricados na Índia e América Latina, além de um acabamento interno simplificado.
“Tem atributos de conforto e elétricos que estão no melhor nível”, contrapõe Thierry Koskas, CEO da marca Citroën. “Este é o lançamento mais importante para a marca Citroën em pelo menos dez anos”, acrescenta.
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Foto: Divulgação
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