OBrasil segue reduzindo a compra de autopeças chinesas, enquanto amplia as aquisições nos Estados Unidos e México. Relatório do Sindipeças indica que as importações do país asiático recuaram 7,6% no acumulado até setembro, baixando de US$ 2,4 bilhões nos primeiros nove meses de 2002 para US$ 2,2 bilhões este ano.
Em contrapartida, os Estados Unidos ampliaram seus negócios com o Brasil em 2,3%, de US$ 1,79 bilhão para US$ 1,83 bilhão o México em 3,5%, de US$ 1,03 bilhão para US$ 1,07 bilhão. A participação das peças estadunidenses chegou a 12,8% este ano, bem próxima da chinesa, que é de 15,5%.
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Pela ordem os cinco principais vendedores de componentes automotivos para o Brasil são China, Estados Unidos, Alemanha, Japão e México. Assim como as aquisições junto à indústria chinesa, também as relattivas a Alemanha e Japão estão em queda, de 5,5% e 6,6%, respectivamente, com negócios este ano da ordem de US$ 1,42 bilhão e US$ 1,22 bilhão.
No cômputo total, as importações de autopeças atingiram US$ 14,4 bilhões no acumulado até setembro, com queda de 3,8% que reflete “o fraco desempenho das atividades domésticas do setor automotivo”, conforme destaca o Sindipeças sem seu relatório da balança comercial.
As aquisições no exterior em setembro somaram US$ 1,48 bilhão, indicando ueda tanto frente ao mesmo mês do ano passado (-13,3%), quanto em relação a agosto (-15,9%).
Já as exportações estão em alta no acumulado do ano, com US$ 6,9 bilhões e variação positiva de 13,7%, mas também caíram no mês passado. O recuo foi de 7,4% no comparativo interanual e de 17,5% no mensal. Os principais compradores de autopeças brasileiras são Argentina,
Com esses desempenhos, a indústria de autopeças segue reduzindo seu déficit comercial, que até setembro deste ano é de US$ 7,5 bilhões no ano, valor 15,8% inferior ao do mesmo período de 2022.
Foto: Fenatran
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