Mercado

Venda direta do Kwid será estendida até o final do ano

Rircardo Gondo explica que a empresa está refaturando os carros para o consumidor receber nota fiscal da montadora

Ao participar do lançamento do novo centro de design da marca no Complexo Ayrton Sena, em São José dos Pinhais, PR, o presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo, comentou sobre a decisão da empresa de praticar venda direta para desovar estoque do Kwid, informando que o acerto com as concessionárias vale até o final deste ano.

Na quinta-feira da semana passada, 19, a montadora havia divulgado que a medida valeria por dois meses ou enquanto durasse o estoque daquela ocasião na rede. Com essa prática, a fabricante francesa conseguiu reduzir em até R$ 7,2 mil o preço do seu compacto.

Gondo revelou que a empresa já vinha utilizando, com sucesso, o sistema de venda direta para algumas versões do Sandero Stepway, pratica que outras marcas também adotaram recentemente. A chinesa GWM, por exemplo, baseia todos os seus negócios em venda para o consumidor comum a partir de nota fiscal da montadora .

“O movimento das concessionárias melhorou no último final de semana, após divulgarmos a redução nos preços”, informou Gondo.

Ele explicou que para garantir o estoque nas redes, a empresa fatura para o concessionário e depois refatura o carro, com a emissão direta da nota fiscal  para o consumidor.

“Ao invés de o concessionário operar com uma margem, ele recebe uma comissão por carro vendido, com a vantagem de ter maior giro na loja. Fizemos um acordo com a direção da rede específica para o Kwid”.

Gondo descarta a possiblidade de a empresa mudar de vez o seu sistema de venda, adotando esquema similar ao da GWM, mas admite que pode adotar a venda direta para outros modelos.

A venda direta no Brasil vale para os negócios no atacado, tipo locadoras e frotistas, além de taxistas, produtores rurais e PcD (pessoa com deficiência).

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Foto: Divulgação/Renault

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Publicado por
Alzira Rodrigues

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