O Sindipeças atualizou suas projeções para este ano, estimando agora alta de apenas 1,9%, ante a meta divulgada em abril de crescer 7,1%. A expectativa anterior de atingir receita de R$ 250,3 bilhões foi revisada para R$ 238,2 bilhões. O faturamaento do setor no ano passado foi de R$ 233,8 bilhões.
A entidade que representa a indústria brasileira de autopeças aproveitou a atualização das projeções de 2023 para anunciar o que espera para 2024. O objetivo, conforme revelado em seu site, é crescer 4%, para R$ 247,7 bilhões.
O investimento também deve ser maior, da ordem de R$ 5,94 bilhões, o que representará alta de 2,1% sobre os R$ 5,82 bilhões aplicados este ano, montante 13% inferior ao de 2022 (R$ 6,69 bilhões).
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Importante lembrar que os aportes das autopeças foram reforçados em 2022 por conta da introdução da tecnologia Euro 6 na produção local de veículos pesados.
Quanto ao nível de emprego, a aposta é de retomada no ano que vem. A indústria de autopeças deve encerrar 2023 com 273,8 mil trabalhadores (queda de 1,4% sobre 2022), número que deverá chegar a 279,3 mil em 2024, com alta de 2%.
A meta é crescer 8% nas vendas externas, de US$ 9,22 bihões este ano para US$ 9,96 bilhões, e manter as importações em níveis similares em 2023 e 2024 – US$ 18,42 bilhões e US$ 18,60 bilhões.
Montadoras perdem participação
Neste ano, apresentam comportamentos positivos os segmentos de reposição e de exportações, cujas participações no faturamento total das autopeças devem crescer de 21,7% para 22,5 e de 13,8% para 14%, respectivamente. Em contrapartida, a fatia das montadoras cairá de 61,4% para 60,4%.
O Sindipeças acredita que as montadoras vão comprar mais no próximo ano, ampliando fatia na receita do setor para 61,1%. As participações do aftermaket e exportações devem ter pequenos recuos, ficando em 22,3% e 13,5%, respectivamente.
Foto: Divulgação/Bosch
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