Tanto no caso das agrícolas como das rodoviárias, os números seguem negativos no ano
A partir da consolidação dos números relativos ao acumulado de janeiro a setembro, a Anfavea decidiu rever para baixo as projeções para oa segmentos de máquinas agrícolas e rodoviárias. Entre os motivos, a entidade destaca o preço reduzido das principais commodities, os eventos climáticos adversos e a demora na liberação dos financiamentos.
“Também pesam os altos volumes de vendas dos últimos dois anos, quando as máquinas agrícolas, por exemplo, bateram recorde histórico de vendas”, comenta Márcio de Lima Leite, presidente da entidade.
Nesse caso, a expectativa era de queda de 3,5% no mercado interno, agora elevada para 10%. Até setembro foram vendidas 44,6 mil máquinas agrícolas, queda de 10% sobre as 49,6 mil comercializadas no mesmo período do ano passado. A meta de recuo nas exportações do segmento foi mantido em índice de 13,1%.
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No caso das máquinas rodoviárias, a longa expectativa com a divulgação e operacionalização do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), somada à baixa demanda de propriedades agrícolas, levou as projeções de um recuo de 4,7% para 24% no ano.
Até setembro houve redução de 23,2% nas vendas do segmento, de 30,2 mil para 23,2 mil. Já em relação às exportações das máquinas rodoviárias, manteve-se previsão de alta de 11,3% sobre os volumes obtidos em 2022.
Foto: Divulgação/CNH Industrial
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