A produção das fabricantes de motocicletas instaladas no Polo Industrial de Manaus, PIM acumulou 1.323.004 unidades até outubro, resultado que representa evolução de 10,4% sobre idêntico período do ano passado (1.198.889).

Divulgados nesta terça-feira, 14, pela Abraciclo, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, os dados indicam que o setor deverá fechar o ano com o crescimento de 10% projetado em janeiro, apesar das dificuldades geradas pela seca de Manaus, que tem dificultado a chegada de peças nas fábricas.

“A indústria opera dentro do que foi planejado e segue o seu ritmo de produção para atender à demanda do mercado que continua em alta”, afirma o presidente da Abraciclo, Marcos Bento, lembrando que a meta é chega a 1,56 milhão de motos produzidas em 2023..

A produção em outubro chegou a 131.331 motocicletas, retração de 4,4% na comparação com o mesmo mês de 2022 (137.346 unidades) e de 6,4% sobre setembro (140.251 motocicletas). Esse recuo é atribuído pela Abraciclo ao menos número de dias úteis em outubro.

Por causa da seca, alguns fabricantes decidiram antecipar as férias de final de ano para este mês de novembro, caso da Yamaha e Kawasaki. A maior fabricante que é a Honda, contudo, vem adotando alternativas logísticas para manter a produção até o final do ano.

Varejo em alta

Conforme já havia antecipado a Fenabrave, de janeiro a outubro foram licenciadas 1.318.721 motocicletas, expansão de 19,2% em relação às 1.106.523 unidades emplacadas no mesmo período de 2022.  É o melhor resultado desde 2012, que teve 1.377.618 motocicletas licenciadas.

A estimativa é fechar  2023 com 1.511.000 emplacamentos, crescimento de 10,9% na comparação com 2022 (1.361.941 unidades).


Foto: Divulgação/Yamaha

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