Negócios OEM caíram 5% até setembro, enquando vendas para reposição cresceram 18%
OSindipeças atualizou nesta semana o seu relatório de pesquisa conjuntural referente aos principais movimentos da indústria brasileira de autopeças.
Relativo ao mês de setembro, o estudo mostra queda de 5% na receita proveniente dos negócios com as montadoras no acumulado de nove meses e, em contrapartida, alta de 18% nas vendas no mercado de reposição.
Segundo a entidade, setembro teve desempenho negativo por conta do encerramento dos descontos patrocinados para veículos, via MP 1.175, e também pelo menor número de dias úteis (três a menos) em relação ao mês anterior.
LEIA MAIS
→Venda de caminhões cresce em outubro, mas ainda longe do desempenho do ano passado
→Autopeças ainda importam o dobro do que exportam
→Na fábrica de Goiana, os primeiros carros eletrificados da Stellantis
A queda foi de 6,5% em relação a agosto e de 10,3% no comparativo com setembro de 2022, o que fez o setor registrar decréscimo de 0,73% na receita dos nove meses, o primeiro índice negativo no acumulado de 2023.
A queda na produção de veículos pesados influencia diretamente as transações com componentes automotivos, visto que os automóveis e comerciais leves têm oferta maior este ano.
“Esse resultado preconiza que o faturamento nominal da indústria de autopeças tende a encerrar o ano com estabilidade ou ligeiramente abaixo de 2022”, informa o Sindipeças, lembrando que no acumulado dos últimos doze meses o desempenho ainda é positivo (mais 4,5%), “mas revelando debilidades ao longo do ano”.
Em comparação ao mês de agosto, a receita nominal de setembro regrediu em todos os canais de distribuição. De forma mais intensa para as montadoras (-6,8%) e no mercado de reposição (-7,9%). De modo mais atenuado no caso das exportações em dólares (-1,4%).
Embora em índice menor do que o registrando no acumulado do ano no aftermarket, também “sopram bons ventos” nas exportações, cujo faturamento líquido cresceu 8,6% até setembro.
O Sindipeças conclui seu relatório revelando que o nível de utilização da capacidade se manteve estável, em 72%, “embora as demissões tenham aumentado no mês em tela, com recuo de 0,4% nos postos de trabalho frente ao mês anterior”.
Foto: Divulgação/VWCO
Além da Toyota, Stellantis e BMW já iniciaram produção local. Outras marcas, incluindo as chinesas,…
100 mil novos empregos na cadeia e anúncio de investimento recorde de R$ 180 bilhões…
Operação recebe aporte de R$ 1,5 bilhão e atenderá indústria e mercado de reposição com…
Em 2024 já faltou pouco para superar o resultado de 2019, último ano pré-pandemia; AEA…
Primeiro modelo chega às revendas no primeiro trimestre. Produção crescerá 10%.