Best seller da Renault para o segmento desde 1980 e com mais de 3 milhões de unidades vendidas em 50 países desde então, o furgão e van Master chegou à quarta geração oficialmente nesta segunda-feira, 21, totalmente renovado e com pretensões de se manter no topo do mercado de comerciais leves, sobretudo na Europa, a partir de meados do primeiro semestre do ano que vem.
Mais do que um visual totamente remodelado e que, segundo a montadora, garante melhorias de 20% na aerodinâmica — a ponto de a montadora a batizar de “aerovan”—, a linha Master deve atrair consumidores , quase sempre empresas, por conta de farto cardápio de versões e tecnologias — algumas bastante conhecidas, mas que evoluíram.
A linha 2024, por exemplo, aposta alto nos motores diesel. São quatro alternativas recém-desenvolvidas com potências de 105 a 170 cavalos e que, assegura a Renault, têm menor consumo do que os propulsores até hoje disponíveis, acoplados a transmissões manual e automática de nove marchas.
Mas quem deseja auxiliar ainda mais a redução das emissões de gases poluentes, tem ainda outras três possibilidades. A van pode ser totalmente elétrica, movida exclusivamente a bateria ou mesmo a célula de combustível.
Movida a hidrogênio também
No primeiro caso, em duas versões de 129 e 141 cavalos e torque de 300 Nm. A primeira utiliza bateria de 40 kWh e tem autonomia de 180 km pela norma WLTP, enquanto a segunda conta com bateria de 87 kWh e pode percorrer 410 quilômetros com uma única carga.
Mas a cereja do bolo no aspecto tecnologia versus ganhos ambientais é a configuração dotada de célula de combustível de hidrogênio e que estará disponível um pouco mais à frente.
Para manter a linha Master como protagonista de seus vários segmentos e aplicações, a Renault concebeu 40 configurações combinando carrocerias e distâncias entre-eixos, além das variações de motorização. Fora os vários pacotes de recursos de auxilio à condução, que reúne 20 dispositivos, e alta conectividade com serviços dedicados.
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Há ainda possibilidade de carregamento Vehicle-to-Grid (V2G) e Vehicle-to-Load (V2L) nas versões elétricas, direto da bateria ou por meio de tomadas no cockpit ou área de carga, para alimentar dispositivos. “Nosso objetivo era chegar o mais próximo possível da van ideal” comemora Hélène Carvalho, líder do programa Renault Master.
Todas as versões são construídas na mesma linha de montagem, em Batilly. Também na França são fabricados os motores, caixas de velocidades e as baterias. No país estão 84% dos fornecedores do comercial leve.
Foto: Divulgação