Em um ano, valor sobe de R$ 128,4 mil para R$ 165,8 mil. Alta nos leves e motos foi na faixa de 7%.
Com quase 8 milhões de participantes ativos, que representam 79% do total do sistema, o consórcio de veículos seque com números positivos no ano.
Em dez meses do ano, as adesões aos grupos de leves, pesados e motos cresceram 8,3%, refletindo em alta de 18,7% nos créditos comercializados, que atingiram R$ 142,4 bilhões, conforme dados divulgados pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio.
Dos 7,93 milhões de participantes ativos em veículos automotores, 55,2% participaram dos grupos de leves, 35,3% nos de duas rodas e 9,5% nos de veículos pesados.
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Com relação ao tíquete médio, a alta mais expressiva em 12 meses é a do segmento de caminhões, ônibus, tratores e implementos. Entre outubro de 2022 e o mesmo mês deste ano passou de R$ 128,4 mil para R$ 165,8 mil, acréscimo de 29,1%.
O índice reflete, ao menos em parte, o aumento de preços decorrente da mudança de tecnologia Euro 5 para Euro 6, que gerou aumentos, segundo admitiram os próprios fabricantes de caminhões, entre 20% e 25%.
No caso dos pesados, foram 46 mil contemplações no ano, com potencial de compra da ordem de 35,1%, e R$ 39,1 bilhões de créditos comercializados em dez meses, evolução de 10,3% sobre idêntico período do ano passado.
Leves e motos
Já os tíquetes médios dos veículos leves e motos tiveram acréscimos bem menores de, respectivamente, 7% e 6,7%. No primeiro caso, o valor médio subiu de R$ 56,8 mil para R$ 60,8 mil e no segmento de duas rodas de R$ 17,6 mil para 18,8 mil.
No que diz respeito aos automóveis e comercias leves, o tíquete médio nem dá para comprar um carro 0 km, visto que os dois modelos mais baratos do mercado brasileiro, Fiat Mobi e Renault Kwid, custam mais de R$ 61 mil. Ou o consorciado complementa ou parte para o carro usado, principalmente o seminovo.
A venda de novas cotas de veículos leves saltou 11,2% na comparação interanual, de 1,25 milhão para 1,39 milhão. O volume de créditos comercializados passou de R$ 67,5 bilhões para R$ 84 bilhões, acréscimo de 24,4%.
No segmento de duas rodas, houve mais de 610 mil contemplações de janeiro a outubro, o que equivale a quase uma moto a cada duas comercializadas no país. São 2,8 milhões de participantes ativos e o volume de créditos comercializados no acumulado do ano chegou a R$ 19,3 bilhões.
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