Em evento realizado nesta quarta-feira, 29, a Honda anunciou a revisão para cima do seu plano global de vendas de motos elétricas. Ante as 3,5 milhões de unidades programadas para 2030, a meta agora é chegar a 4 milhões, ou seja, 500 mil a mais do que o projetado no ano passado.
Com relação ao Brasil, a empresa informa reconhecer que existe potencial para esse mercado e, por isso, segue estudando as alternativas que melhor atendam ao consumidor brasileiro.
A Honda ainda não anunciou plano específico para o mercado brasileiro, mas adianta que os motores biocombustíveis são importantes no processo de descarbonização, sobretudo no Brasil, onde foi introduzido e desenvolvido.
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“Modelos flex serão exportados para a Índia e outros países no futuro”, lembra a fabricante que tem operações em Manuas, AM.
No contexto mundial, o plano envolve lançamento de 30 motos elétricas até 2030, com redução de 50% nos custos referentes à produção de modelos do gênero no período.
Além do investimento já anunciado de 100 bilhões de ienes entre 2021 e 2025, a empresa fará aporte adicional de 400 bilhões de ienes nos próximos 5 anos, de 2026 a 2030, totalizando 500 bilhões de ienes em dez anos.
“As metas de margem de lucro operacional para 2030 são superiores a 10% para todo o negócio de motocicletas e 5% maior para o negócio de motocicletas elétricas, com mais de 10% para o negócio geral de motocicletas e motocicletas elétricas a partir de 2031”, informaram os executivos da companhia.
Participaram da coletiva de hoje o responsável pelas Operações de Desenvolvimento de Negócios de Eletrificação, Katsushi Inoue, e o Chefe da Unidade de Desenvolvimento de Negócios de Eletrificação de Motocicletas e Produtos de Força, Daiki Mihara.
Na ocasião, foi revelada intenção de acelerar os esforços para popularizar as motocicletas elétricas. Neste ano foi lançada no Japão e na Europa o scooter elétrico EM1e (foto acima), além de outros modelos elétricos na China.