A Volkswagen do Brasil passou a emitir o que chamou de Certificado de Veículos Clássicos. É um documento no qual reúne dados originais a respeito da produção do modelo na época em que saiu da linha de montagem. Como uma certidão de nascimento, cada certificada tem um número e emitido em nome do atual proprietário.
Com a iniciativa, a montadora entende que facilitará eventuais restaurações, contribuirá com a preservação de modelos, além de garantir rastreabilidade, evitando possíveis falsificações.
O certificado é emitido para os veículos da marca produzidos no País com ao mesmo 20 anos de idade. A Volkswagen do Brasil é a segunda do grupo a oferecer o serviço, depois matriz na Alemanha, que serviu de referência e contribui para adotar a iniciativa por aqui.
A emissão do documento parte de uma base que acumula dados de produção desde o início das atividades da fabricante no País, nos anos 1950. Até o fim da década de 1980, tudo era em papel, mas posteriormente microfilmado. As informações preservadas somam em torno de 6,5 milhões de registros. Para tornar viável o certificado, a Volkswagen digitalizou todo o acervo.
“Com sete décadas de história por aqui, a Volkswagen faz parte da cultura do povo brasileiro e, ao longo do tempo, criou gerações de apaixonados pela marca e por nossos veículos icônicos”, resume em nota o CEO Ciro Possobom.
“Oferecer os dados de produção desses veículos no formato de um certificado é uma maneira de abraçar e valorizar esse público de entusiastas de clássicos Volkswagen, além de estimular mais pessoas a preservar e manter as características de seus clássicos.”
Uma Kombi “corujinha’ 1960, um TL 1972 e um Gol 1300 são as primeiras unidades a ganhar o Certificado de Veículos Clássicos no Brasil. Os modelos são da própria coleção da Volkswagen, denominada Acervo da Garagem VW.
Foto: VW/Divulgação