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Ford quer manter crescimento acima da média do mercado

Com 25,4 mil emplacamentos, expansão este ano é de 38%. Objetivo para 2024 é de alta de pelo menos 10%.

Apesar de distante do tracional quarto lugar que ocupava quando ainda mantinha produção no Brasil, a Ford está com vendas em alta este ano.

Com 25,4 mil emplacamentos no acumulado até este mês, registra crescimento de 38% sobre os 18,4 mil do mesmo período do ano passado. Com esse resultado, subiu da 14ª para a 13ª posição no ranking das marcas mais vendidas no País.

O objetivo é seguir em expansão em 2024, conforme revelou nesta terça-feira, 5, o presidente da Ford para a América do Sul, Daniel Justo, ao fazer balanço da marca em evento realizado na capital paulista, ocasião em que garantiu que a empresa segue no azul pelo segundo ano consecutivo.

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Ford prevê exportar R$ 500 milhões em serviços de engenharia

“Vamos crescer 40% em 2023, ante a meta de 30% anunciada no início do ano. A ideia, no ano que vem, é ampliar negócios na casa de dois dígitos”, comentou o executivo, admitindo que a meta está mais próxima dos 10% do que dos 99%.

De qualquer forma, o crescimento deverá ser acima da média do mercado, visto que Justo acredita que a venda de veículos leves no Brasil deve ter desempenho similar ao do PIB em 2024, ou seja, uma pequena alta em torno de 1,5%.

Também presente no evento, o vice-presidente Rogelio Golfarb informou que a marca fará lançamentos em 2024 nos três segmentos em que atua: picapes, SUVs e utilitários.

O presidente da empresa informou que a Ranger, importada da Argentina, tem 23% de participação no mercado brasileiro de picapes médias: “A nova geração só chegou em meados do ano mas, no acumulado, o produto vendeu 40% a mais do que em 2023”.

O segmento de picapes, no qual a Ford participa com cinco modelos, deve seguir em expansão de 2024, acredita Justo. Dentre outros produtos, a marca vende no Brasil o SUV Territory, que vem da Ásia, e o elétrico Mustang Mach-e, que assim como o Bronco vem do México.

O presidente da Ford destacou também a participação da engenharia brasileira nos projetos globais da marca. “O Brasil lidera 35% do desenvolvimento mundial de sistemas. Do pessoal total, 85% faz desenvolvimento global”, comentou, informando que neste ano a empresa espera exportar R$ 500 milhões em serviços de engenharia, mesmo valor de 2022.


 

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Publicado por
Alzira Rodrigues

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