Emplacamentos seguem em baixa, mas a Fenabrave já enxerga ambiente de negócios mais favorável
O aumento do preço decorrente da entrada em vigor da nova fase da legislação do Proconve P8 associado a maior restrição ao crédito afastaram a demanda por caminhões em 2023, com quedas consecutivas.
Mas embora as vendas se mantenham ainda em baixa, com uma retração de 16,4% no acumulado até novembro, com 94,9 mil caminhões licenciados, a Fenabrave avalia que o comportamento do mercado do transporte de carga começa a mudar para condições mais favoráveis.
Os fatores que impediam melhores resultados, como o custo o crédito e dos veículos Euro 6, parecem arrefecer aos poucos”, avalia Andreta Jr., presidente da Fenabrave. “Já temos cerca de 90% do mercado de novos com a tecnologia Euro 6 e os bancos das montadoras têm ofertado taxas de juros abaixo de 1% para facilitar o financiamento, o que traz perspectivas otimistas para o setor, principalmente em 2024.”
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Os resultados apresentados nos dois meses passados corroboram com a percepção do dirigente. Em outubro, primeiro mês do último trimestre, trouxe o mercado ao patamar de 9 mil unidades, volume que não era registrado desde março e que persistiu em novembro.
No mês passado, o transportador de carga absorveu pouco mais 9 mil caminhões, número que emplacamentos que representou uma leve queda de 1,3% em relação a outubro. No confronto com o mesmo mês do passado, quando os licenciamentos somaram 9,9 mil unidades, o recuo foi de 8,9%.
Foto: Scania/Divulgação
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