Entregas de veículos na região da América Latina dobra nos últimos cinco anos e alcança 20 mil unidades
A Iveco direciona movimentos baseados um plano de crescimento que tem apresentado resultados rápidos e bem-sucedidos. Em processo iniciado em 2019 com a tarefa de reestruturar a marca já providenciou um papel de maior relevância na cena do mercado de transporte. Nos últimos cinco anos, a Iveco contabiliza o dobro das vendas de veículos comerciais na região da América Latina com salto em torno de 10 mil para 20 mil, em 2023.
Segundo balanço apresentado por Marcio Querichelli, presidente da Iveco para América Latina, o volume de entregas cresceu com força extra da operação brasileira em todos os segmentos. Pelos números consolidados pela montadora, a categoria de leves obteve 12,5% pontos porcentuais de crescimento, entre 2019 e 2023. Nos médios, segmento praticamente inexistente no portfólio da fabricante até então, registrou evolução de 12%, oito vezes mais. Em semipesados, com Tector, anotou expansão de 7,3%.
Por fim em pesados, com a ponta de lança S-Way, a montadora programou produção de 1 mil unidades a partir do lançamento, na Fenatran 2022. De acordo com Querichelli, as versões 6×2 esgotaram no inventário e logo também as configurações 6×4.
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“Os últimos anos foram de muito trabalho e recompensadores. E não foi diferente em 2023, com a atualização completa do lineup de produtos. Vivemos um momento de participações históricas na história da Iveco no Brasil”, resumiu Querichelli.
O executivo lembra que, em boa medida no período mais recente, o aporte de R$ 1 bilhão na operação da região de 2022 a 2025, trouxe capacidade para financiar os planos da marca. “Os resultados obtidos são motivadores para a meta de continuar em crescimento. Nossa ambição é de ser um dos líderes no mercado brasileiro. Alcançar de 10,5% a 15% de participação, a depender do segmento, com exceção em chassi-cabine, categoria que já somos líder.”
Querichelli revela que atualmente replaneja a programação de fábrica de Sete Lagoas (MG) para suportar a demanda de 2024. A unidade está parada desde outubro para ajustes e volta em janeiro com as atividades em ritmo de dois turnos. “Diferentemente de outras operações concorrentes, não paramos no primeiro semestre. Mas a previsão que tínhamos para o segundo semestre também não apareceu. Chegou então hora de nos preparamos para o ano que vem.”
Alinhado com as projeções da Anfavea, o presidente da Iveco espera um crescimento de mercado em torno de 10%, com viés de até 15%.
Foto: Iveco/Divulgação
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