Gandini adianta que não haverá repasse integral, em janeiro, da alíquota de importação sobre os eletrificados
Ao apresentar o Niro Rio Open Limited Edition, uma série limitada a apenas 100 unidades que está desembarcando no Brasil, a Kia revelou planos de ampliar a rede no ano que vem, com a abertura de pelo menos cinco novas concessionárias, e também o seu portfólio para o mercado local.
José Luiz Gandini, presidente da Kia Brasil, preferiu não arriscar palpite sobre o efeito da volta do Imposto de Importação sobre os veículos eletrificados a partir de janeiro: “Pode afetar o mercado? Pode. Mas um eventual reflexo negativo atingirá todos os importadores”.
O executivo adiantou que a empresa não repassará integralmente a alíquota de 12% válida a partir do mês que vem para os carros híbridos, estratégia que deve ser adotada também por outras marcas que operam apenas com eletrificados.
Sobre o desempenho da marca este ano, Gandini lembrou das dificuldades, principalmente nos primeiros meses, decorrentes da falta de produtos em função da escassez de peças e também de problemas na logística do transporte.
“Deveremos licenciar apenas 5 mil unidades em 2023, um número horrível. Mas agora a situação está normalizada. Só neste mês de dezembro colocaremos mais de 1,1 mil carros para venda”, comentou o executivo.
Apesar de não revelar metas de crescimento para 2024, Gandini deixou claro que a empresa espera dias melhores, tanto é que vai inaugurar quatro concessionárias no Estado de São Paulo – Barueri, Jundiaí, São Bernardo do Campo e São José dos Campos –, além de uma em Campo Grande, MS. Com isso, a rede será expandida de 68 para 73 pontos.
Entre os lançamentos programados pela marca, tem as versões sedã e SUV do K3. “O modelo será produzido no México e deveremos homologá-lo no Brasil em março. Suas vendas, contudo, só devem ser iniciadas no final de 2024 ou até mesmo início de 2025”, informou Gandini.
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