Com base nos dados desta primeira semana do mês, a Anfavea antecipou o balanço estimado de 2023 e já anunciou as projeções para o ano que vem.

A produção deve atingir 2.359.000 veículos no acumulado até dezembro, recuo de 0,5% sobre 2020 (2.370.000), com perspectiva de alta de 4,7% em 2024, para 2.470.000.

A projeção reflete pequena alta de 2% nas exportações, de 399 mil para 407 mil unidades, e a continuidade do aumento da participação dos modelos importados, principalmente chineses, no mercado interno.

No quesito produção, o segmento de veiculos leves cresce apenas 3,3%, de 2.236.000 para 2.310.000, enquanto o de pesados terá um salto expressivo de 30,1%, de 123 mil para 160 mil, muito em função da retração deste ano.

“Precisamos de todo o esforço conjunto das empresas e da sociedade para aumentar nossa produtividade, mas acredito que só em 2026 recuperaremos os níveis registrados antes da pandemia”, afirmou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite.

Ele comentou que gostaria de errar os números para menos e ver uma produção e mercado na faixa de 2,8 milhões a 3 milhões. Isso contudo, admitiu na sequência, só deve ocorrer daqui uns três ou quatro anos a partir de 2024.

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As vendas internas de veículos leves devem saltar 6,6%, de 2.162.000 para 2.304.000 emplacamentos, e a de pesados de 128 mil para 146 mil, evolução de 14,1%. Na soma dos dois segmentos, a projeção é chegar a 2.450.000 unidades, elevação de 7% sobre 2023.

Pelo balanço antencipado deste ano, a produção vai ficar praticamente estável – conforme já citado, pequeno recuo de 0,5% -, enquanto as vendas totais de veículos deverá somar 2.290.000, crescimento de 8,8% sobre o ano passado, índice um pouco acima dos 6% projetados anteriormente pela Anfavea. Até novembro esse porcentual estava em 9,1%.


 

Alzira Rodrigues
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