Em contraponto à carta aberta divulgada nesta quarta-feira, 13, por três montadoras do Sul e Sudeste, os governadores que integram o Consórcio Nordeste, instrumento jurídico, político e econômico de integração dos nove Estados da região, manifestaram apoio à extensão do regime automotivo como instrumento de desenvolvimento econômico e social regional.

No documento, eles defendem a aprovação na íntegra do Artigo 19 da PEC 45 da Reforma Tributária, que estende e 2025 para 2032 os benefícios para a produção de veículos a combustão e também os eletrificados.

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“No momento em que a Câmara dos Deputados está pronta para colocar em pauta a votação da reforma tributária, que moderniza o sistema tributário brasileiro e também estabelece horizontes mais amplos para a organização econômica do País, é importante destacar o anseio por um modelo de desenvolvimento distribuído de modo mais justo e equilibrado no território nacional”, destacam os governadores.

Eles dizem que a política atual vem contribuindo efetivamente para industrializar as regiões Nordeste e Centro-Oeste e, por isso, deve ser preservada.

“Trata-se de um mecanismo de fomento que se utiliza da característica estruturante do setor automotivo para acelerar a industrialização, através da formação de arranjos produtivos locais que se integram de modo ativo às cadeias produtivas nacionais e até mesmo internacionais. É uma política de correção de distorções que se acentuaram no decorrer da história”.

No início deste mês de dezembro, carta conjunta da Stellantis, Caoa e HPE (Mitsubishi) também defendia a manutenção dos citados incentivos. Já a Volkswagen, General Motors e Toyota são a favor da manutenção de incentivos apenas para novas tecnologias, ou seja, o desenvolvimento e produção de modelos eletrificados no Nordeste e Centro-Oeste.


Foto: Pixabay

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