Lima Leite chegou a alertar sobre o risco de o País perder investimentos se o programa não saísse em 2023
Ainda no sábado, 30, logo após a divulgação da MP 1.205, que instituiu o Programa Mobilidade Verde e Inovação – Mover, a Anfavea divulgou nota comemorando a iniciativa do governo federal, “uma excelente notícia para toda a cadeia da indústria automobilística brasileira”.
O Mover, lembra a entidade, dá continuidade aos programas Inovar Auto, de 2012, e Rota 2030, de 2018, que trouxeram obrigações e proporcionaram previsibilidade para as empresas que investem em pesquisa, desenvolvimento e inovação, bem como em melhorias funcionais, de eficiência e em segurança veiculares.
LEIA MAIS
→Mover garante R$ 3,5 bilhões em incentivos para as montadoras em 2024
→Rota 2030: “Não temos plano B”, diz presidente da Anfavea.
“Graças à continuidade das políticas públicas, os veículos produzidos hoje no Brasil estão entre os mais econômicos e seguros do mundo”, destaca a nota da Anfavea, atualmente presidida por Márcio de Lima Leite.
O executivo chegou, inclusive, a questionar a demora na divulgação da MP, prevista inicialmente para o começo do segundo semestre. Conforme comentou na coletiva de divulgação dos dados de novembro, sem previsibilidade o setor deixaria de investir no País. Disse, na ocasião, que o setor não tinha Plano B caso o Mover não fosse instituído ainda em 2023.
Em sua nova etapa, o programa visa promover não só novas tecnologias, como também o incentivo ao uso de biocombustíveis e outras energias alternativas, “com foco na capacitação da mão de obra e o alinhamento a uma economia de baixo carbono”.
A entidade que representa as montadoras lembra que nos próximos meses, por meio de decretos e portarias, o Poder Executivo deverá publicar a regulamentação detalhada do novo programa, “quando então teremos uma noção mais clara das novas exigências sobre os produtos a serem comercializados no País”, esclarece comunicado da entidade presidida por Márcio de Lima Leite.
Para concluir, a Anfavea agradeceu o Sindipeças, Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores, a AEA Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, e a toda a cadeia produtiva do setor automotivo, “na certeza de que estaremos todos envolvidos na execução desse programa”.
Foto: AutoIndústria
Além da Toyota, Stellantis e BMW já iniciaram produção local. Outras marcas, incluindo as chinesas,…
100 mil novos empregos na cadeia e anúncio de investimento recorde de R$ 180 bilhões…
Operação recebe aporte de R$ 1,5 bilhão e atenderá indústria e mercado de reposição com…
Em 2024 já faltou pouco para superar o resultado de 2019, último ano pré-pandemia; AEA…
Primeiro modelo chega às revendas no primeiro trimestre. Produção crescerá 10%.
