Mercado

Com folga, Fiat confirma terceiro ano consecutivo na liderança

Ranking de marcas de 2023 foi marcado ainda pela ascensão de BYD e GWM

Com 475,5 mil automóveis e comerciais leves negociados, a Fiat foi a marca de veículos mais consumida pelos brasileiros em 2023. O primeiro lugar, na verdade assegurado ainda no terceiro trimestre, é apenas uma repetição do que se viu em 2022 e 2021, quando a empresa italiana encerrou o domínio dos cinco anos anteriores da General Motors.

Em 2023, aponta a Fenabrave, novamente a vantagem da Fiat em número de unidades negociadas e de porcentual de participação para a segunda colocada foi para lá de expressiva, a exemplo do que se viu nos dois anos anteriores. A Volkswagen, perseguidora mais próxima de 2023, alcançou 345 mil licenciamentos ou 129 mil veículos a menos.

Enquanto a marca alemã obteve fatia de 15,8%, a Fiat respondeu por 21,8% do total de automóveis e comerciais leves vendidos no País. É praticamente a mesma participação dos dois anos anteriores.

Em 2022, a marca chegou a 21,9%, a maior porcentagem desde os 23% registrados já no longínquo ano de 2012, quando a Fiat alcançou nada menos do que 838 mil licenciamentos, recorde absoluto de uma marca desde a chegada do primeiro automóvel no Brasil, no fim do século 19.

Apesar do tricampeonato conquistado com absoluta tranquilidade — muito também em função do largo domínio nos comerciais leves, segmento no qual amealhou  no ano passado 198,3 mil licenciamentos ou 43,2% de participação — as vendas totais da marca evoluíram 10,5% frente a 2022, ligeiramente abaixo dos 11,3% da média do mercado.

Já a Volkswagen avançou quase 76 mil unidades ou 28% na mesma comparação e a terceira colocada General Motors passou de 291,4 mil licenciamentos em 2022 para 327,3 mil no ano passado, mais de 12% de crescimento.

Chinesas em forte ascensão

A ascensão de duas novatas marcas chinesas foi outro destaque do mercado brasileiro em 2023. Com automóveis e SUV híbridos e elétricos, BYD e GWM, que anunciaram início de produção local a partir deste ano, começaram a incomodar a concorrência já no primeiro ano de mercado interno, mesmo apenas com produtos importados.

A primeira alcançou 17,9 mil emplacamentos e superou nomes como RAM e BMW. Na 15ªcolocação no ranking, ficou muito próxima da Mitsubishi, que negociou 18,7 mil veículos nacionais e importados.

A GWM também surpreendeu ao acumular 11,5 mil emplacamentos e aparecer bem à frente de marcas tradicionais, como Volvo e Audi, ainda que, na prática, negociando quase todos os veículos acima dos R$ 200 mil.


Foto: Divulgação

Compartilhar
Publicado por
George Guimarães

Notícias recentes

Volvo garante cinco estrelas no primeiro Truck Safe do Euro NCAP

Novo protocolo de testes de segurança da organização passa por avaliações dos estágios de um…

% dias atrás

Dulcinéia Brant é a nova VP de compras da Stellantis na região

Ela substitui Juliano Almeida, que terá nova posição global na empresa

% dias atrás

Automec 2025 terá 700 expositores de outros países

É um número 20% superior ao da edição de 2023, também realizada no São Paulo…

% dias atrás

Stellantis apresenta a STLA Frame para veículos grandes

Plataforma a bateria da fabricante promete autonomia de até 1.100 km

% dias atrás

Com fraco desempenho de elétricos, mercado europeu cresce 0,7% em 2024

Ford vai demitir 4 mil trabalhadores na região até 2027

% dias atrás

Mercedes-Benz negocia 480 ônibus para BH

Transporte de passageiros

% dias atrás