Resultados do ano passado consolidados pela Adefa, associação que representa os fabricantes de veículos na Argentina, evidenciam um período fértil para o setor.

As atividades no chão de fábrica, por exemplo, anotaram crescimento de 13,7%, para 610,9 mil automóveis e utilitários ante 536,8 mil unidades produzidas em 2022.

As exportações, embora os dados apontem redução nos volumes no último trimestre, também anotaram alta 1,1%, ainda que indique estabilidade em relação a 2022. Embarcaram a partir da Argentina 325,9 mil unidades no ano passado contra 322,2 mil registradas no ano anterior. A maior parte do volume exportado, 64% ou 207,7 mil unidades, teve como destino o Brasil.

Por fim, as entregas para a rede de concessionárias somaram 406,7 mil automóveis e comerciais leves, volume 8,2% superior ao registrado em 2022, de 376,2 mil unidades.

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Martín Zuppi, presidente da Adefa, prefere esperar o desempenho do primeiro trimestre de 2024 para revelar projeções. De acordo com o dirigente, há temas estratégicos pendentes na agenda que impactam diretamente o setor, como impostos e retenções nas exportações, assuntos para os quais a associação estabeleceu canais de diálogo com autoridades do novo governo argentino em busca previsibilidade.

Zuppi lembra ainda a capacidade instalada da indústria argentina de produzir 1,3 milhão de unidades/ano e do investimento de US$ 6,5 milhões entre 2017 e 2023 no desenvolvimento de novos produtos e processos. “Além disso, somos o primeiro complexo industrial exportador do mundo, com mais de US$ 9 bilhões em exportações por ano. Com todo esse potencial, esperamos que os resultados de 2023 se posicionem como um piso para a nossa indústria.”


Foto: Stellantis/Divulgação

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