A Stellantis Ventures, fundo corporativo da companhia, anunciou nesta sexta-feira, 12, a decisão de participar como investidor estratégico na Tiamat, empresa francesa que está desenvolvendo e comercializando tecnologia de baterias de íons de sódio, que oferece menor custo por quilowatt-hora e não contém lítio e cobalto.

“Abundantemente disponível no mundo, o sódio garante benefícios em sustentabilidade e soberania material”, destaca a Stellantis no comunicado sobre a parceria com a Tiamat, uma das 11 startups de tecnologia de alto desempenho homenageadas com o prêmio Stellantis Ventures em 2023.

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A startup usará os recursos da rodada de arrecadação de fundos que inclui a Stellantis Ventures para lançar a construção de uma fábrica de baterias de íon de sódio na França, primeiro para ferramentas elétricas e aplicações de armazenamento fixo e depois visando aumentar a produção de produtos de segunda geração para aplicações BEV.

Ned Curic, chefe de engenharia e tecnologia da companhia, diz que explorar novas opções para baterias mais sustentáveis e acessíveis que utilizem matérias-primas amplamente disponíveis é uma parte fundamental das ambições do plano estratégico Dare Forward 2030, “que nos levará a atingir carbono líquido zero até 2038”.

De acordo com o executivo, os clientes estão pedindo veículos sem emissões que ofereçam uma combinação de autonomia robusta, desempenho e preço acessível. “Este é o nosso guia, pois a Stellantis e os seus parceiros trabalham hoje para desenvolver tecnologias inovadoras para o futuro”, complementou.

A Tiamat é primeira empresa do mundo a ter comercializado recentemente uma tecnologia de íon de sódio em um produto  eletrificado. A tecnologia promete um armazenamento de energia mais econômico em comparação com a tecnologia de bateria de íons de lítio amplamente utilizada atualmente.

O plano Dare Forward 2030 visa atingir um mix de vendas de 100% de veículos eléctricos a bateria de automóveis (BEV) na Europa e de 50% de veículos de passageiros e caminhões leves BEV nos Estados Unidos até 2030.


Foto: Pixabay

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