Agreve do Ibama, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais, iniciada em 1º de janeiro, pode afetar o início das vendas da nova Fiat Titano no Brasil. Como ela é produzida no Uruguai, depende de liberação de licença do órgão ambiental para desembarcar no País.
O vice-presidente sênior de Operações Comeciais para o Brasil, da Stellantis, admitiu o problema ao revelar que apenas 320 unidades já chegaram ao Brasil, volume insuficiente para abastecer a rede Fiat, que conta com 520 concessionárias, e garantir, assim o lançamento público do produto.
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O vice-presidente da marca Fiat, Alexandre Aquino, disse que a ideia é iniciar vendas em abril, mas também não adiantou a data exata do início da campanha publicitária para divulgar a chegada da picape na rede.
O segmento D de picapes, as consideradas médias, deve ser fortemente afetado pela greve do Ibama, visto que a maioria dos modelos vendidos no País vem da Argentian, caso da Toyota Hilux, Ford Ranger, Nissan Frontier e VW Amarock. Deve levar vantagem os veículos aqui produzidos, no caso a Chevrolet S10 e a Mitsubichi L200.
Estima-se que cerca de 30 mil veículos estão parados no exterior aguardando a lideração dos documentos do Ibama para serem embarcados. Além das picapes, também vêm da Argentina outros modelos como o SUV Taos, o Fiat Cronos e o Peugeot 208. Sem contar todos os demais que vêm de outras regiões, inclusive da China.
Cabe ao Ibama atestar que os veículos estão de acordo com as regras de emissões do País. A greve atinge cerca de 90% dos trabalhadores, que negociam com o governo mehorias na remuneração, nas condições de trabalho e novo plano de carreira.
Foto: Divulgação/Fiat
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É importante ter essa licença, resguardando o nosso meio ambiente. Parabéns aos servidores da área, que sua luta dê certo e o governo reconheça seu valor.
Boa matéria, interessante entender como o trabalho do ibama é amplo e importante. Espero que os servidores sejam atendidos em suas justas causas e que voltem a trabalhar 100% logo
Os servidores da carreira de Especialista em Meio Ambiente sofrem com a desvalorização da carreira, com a evasão de concursados para outras carreiras, e precisamos já de valorização! O patrimônio ambiental do qual cuidamos não pode esperar!
Todo apoio às reivindicações dos servidores públicos ambientais por melhores condições de trabalho!
Brasil se projetando na área ambiental, sem fazer o “dever de casa”.
É importante o cumprimento da legislação ambiental. Mas sem servidor, não tem como executar política pública. Existe atendimento do SUS sem profissional de saúde contratado? Então, para o meio ambiente é a mesma coisa. É necessário que reinvindicações já “caducas” sejam atendidas por quem está no “front” batalhando para um meio ambiente equilibrado para a sociedade.