Modelo vem do Uruguai e estoque atual limita-se a 320 unidades, insuficiente para abastecer rede de 520 concessionárias
Agreve do Ibama, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais, iniciada em 1º de janeiro, pode afetar o início das vendas da nova Fiat Titano no Brasil. Como ela é produzida no Uruguai, depende de liberação de licença do órgão ambiental para desembarcar no País.
O vice-presidente sênior de Operações Comeciais para o Brasil, da Stellantis, admitiu o problema ao revelar que apenas 320 unidades já chegaram ao Brasil, volume insuficiente para abastecer a rede Fiat, que conta com 520 concessionárias, e garantir, assim o lançamento público do produto.
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O vice-presidente da marca Fiat, Alexandre Aquino, disse que a ideia é iniciar vendas em abril, mas também não adiantou a data exata do início da campanha publicitária para divulgar a chegada da picape na rede.
O segmento D de picapes, as consideradas médias, deve ser fortemente afetado pela greve do Ibama, visto que a maioria dos modelos vendidos no País vem da Argentian, caso da Toyota Hilux, Ford Ranger, Nissan Frontier e VW Amarock. Deve levar vantagem os veículos aqui produzidos, no caso a Chevrolet S10 e a Mitsubichi L200.
Estima-se que cerca de 30 mil veículos estão parados no exterior aguardando a lideração dos documentos do Ibama para serem embarcados. Além das picapes, também vêm da Argentina outros modelos como o SUV Taos, o Fiat Cronos e o Peugeot 208. Sem contar todos os demais que vêm de outras regiões, inclusive da China.
Cabe ao Ibama atestar que os veículos estão de acordo com as regras de emissões do País. A greve atinge cerca de 90% dos trabalhadores, que negociam com o governo mehorias na remuneração, nas condições de trabalho e novo plano de carreira.
Foto: Divulgação/Fiat
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